A Folha de São Paulo do dia 26/05/2014 publicou um artigo do jornalista Salvador Nogueira em que ele tenta
mostra que existem “cinco provas” que confirmam a Teoria da Evolução. Nota-se
que o autor está tão convicto das provas que ele omite a palavra “Teoria” e
escreve somente “Evolução” no seu título.
O que se pode notar, é que o
autor está completamente desatualizado, como a maioria dos evolucionistas
brasileiros. Parece que os evolucionistas “acreditam” de uma forma tão
contundente na Evolução que eles não procuram nem se atualizar, ficando
envergonhados pelos “fatos” como ele evoca tanto nesse texto.
O autor começa abordando que a
Ciência não é inimiga da religião. Depois, ele afirma que a Ciência tem “fatos
objetivos”; já a religião tem “verdades pessoais”. No entanto, logo a seguir, o
autor começa a dar as suas “verdades pessoais” em relação à Ciência sem nenhuma
base filosófica e sem nenhum referencial teórico da Filosofia da Ciência,
demonstrando que o autor está muito a quem até mesmo dessa disciplina.
Ele afirma que o texto vai tratar
apenas de Ciência, mas qual o conceito que ele se baseia para essa Ciência? Na
verdade, o autor ignora as grandes tensões da Filosofia da Ciência em
conceituar ela mesma. O autor trata a ciência como se não existisse essa tensão
e como se não nem existisse a Filosofia da Ciência. Isso demonstra que o autor é
completamente leigo no que escreveu.
O autor desconhece que a ciência
genuína não pode vir de palavras como “imaginar”, como ele afirmou: “Podemos,
por exemplo, imaginar que a chuva está ligada à temperatura da água” ou “Darwin imaginou que todos eles
tinham um ancestral comum”. A verdadeira Ciência não pode partir da
imaginação ou de hipóteses indutivas, mas de fatos objetivos. Se não for por
fatos, jamais se pode chamar de Ciência, mas de teorias que podem ser
comprováveis ou não. O exemplo do autor não condiz com o conceito de Ciência de
Karl Popper que o autor citou de uma forma muito superficial.
Karl Popper afirmou:
Nada que lembre a lógica indutiva aparece no processo aqui esquematizado. Nunca suponho que possamos sustentar a verdade de teorias a partir da verdade de enunciados singulares. Nunca suponho que, por força de conclusões “verificadas”, seja possível ter por “verdadeiras” ou mesmo por meramente “prováveis” quaisquer teorias. (POPPER, 2007, P.34)
No contexto, Popper estava contra
o que ele chamou de “Psicologismo”. Segundo Popper, toda teoria que venha de
enunciados singulares não pode ser considerada ciência até que se tenha como
observar todo o processo e passar pelo teste da falseabilidade. Qualquer parte
da teoria que não for falseada, anula-a como Ciência e aquelas que forem falseadas
devem ser eliminadas. Portanto, de onde o autor tirou o que ele escreveu: “Mas
note que novas teorias não substituem as antigas. Elas aprofundam o
entendimento, sem anular as conclusões obtidas antes”? Ele teve um sonho ou é
uma “verdade pessoal”? Com base em Popper, “as teorias nunca são empiricamente
verificáveis”. Se é uma teoria, já não pode ter todo o processo observado,
pois somente assim devemos chamar algo de Ciência. Caso a teoria seja falseada,
ela deve dar lugar a outra teoria, fazendo mudanças nas suas estruturas, como
tem acontecido com a Teoria da Evolução (TE) com o conceito da Seleção
Natural. Esta, na forma que Darwin explicou em seu livro, A Origem das Espécies,
não pode explicar várias dificuldades descobertas depois da edição de seu livro.
Ainda citando Popper, A. F.
Chaimers escreve:
Porque a Ciência visa teorias com um amplo conteúdo informativo, o falsificacionista dá boas-vindas à proposta de conjecturas audaciosas. Especulações precipitadas devem ser encorajadas, desde que sejam falsificáveis e desde que sejam rejeitadas quando falsificadas. Esta atitude de tudo ou nada conflitua com a cautela advogada pelo indutivista ingênuo. (CHALMERS, 1993, p.70)
Segundo Chalmers, com base em
Popper, toda teoria, ao ser posta em prova da falseabilidade, deve ser
rejeitada quando for falsa e deve dar lugar a outras. Isso demonstra que jamais
uma teoria pode ser considerada Ciência propriamente dita, embora esteja
falando de palavras científicas. Muito menos, teorias não são como “tijolos”,
como escreveu o autor, pois esta pode ser apenas filosofia que não se pode
falseá-la sendo apenas uma ilusão.
Na Teoria da Evolução, jamais se
pode observar todas as suas reivindicações e proposições que ela evoca, ou seja,
jamais ela pode passar pelo teste da falseabilidade; e em alguns outros aspectos, ela já foi
falseada. Portanto, ela não pode, jamais, ser considerada Ciência. Portanto, desonestidade
intelectual, sim, é chamar uma teoria de Ciência sem nenhum embasamento teórico,
com vários problemas entre cientistas que aderem a essa mesma teoria como vamos
demonstrar. Ao contrário, têm-se pesquisas que vão na contramão dos postulados
Darwinistas e que os desmentem de uma forma contundente.
O exemplo que o autor deu de Isaac
Newton foi de péssimo gosto, pois Newton não formulou teorias, mas percebeu
leis. Se alguém tiver dúvida se o que Newton propôs foi uma lei é só ficar na
frente de um trem ou ficar em pé em um ônibus a 120 Km/h. Da mesma forma se
alguém tem dúvida que a gravidade não é uma lei, pule de um prédio de trinta
andares. Portanto, é óbvio que Newton tratava de leis e não de teorias.
Totalmente diferente da TE. Esta é uma teoria com várias dificuldades
confirmadas até pelos maiores nomes entre eles.
Na verdade, quem afirma que a TE
não há dificuldades, não conhece muita coisa sobre ela. O próprio Darwin
reconhecia dificuldades e registrou isso no seu livro a Origem das Espécies
(leia o livro “Design Inteligente: a convergência das ciências sob a ótica da
criação”, editora Reflexão), e, até hoje, a “Explosão Cambriana” é um grande
problema para as teorias Darwinistas no que diz respeito ao LUCA (ancestral
comum de Darwin), que o autor afirmou que “é uma prova” (veja o livro do Dr.
Stephen Meyer, Darwin’s Doubt). Impressiona-me que o autor nem tocou nesse assunto,
demonstrando que não conhece sobre isso ou então há uma prova clara de
desonestidade intelectual.
O autor no seu texto faz um
conceito de Teoria da Evolução e pelo seu próprio conceito traz uma dificuldade
crucial que ele não tocou. Ele não percebe que os seus conceitos necessitam de
seres vivos formados com todas as funções, pois ele fala nas características
diferentes; fala que os descendentes transmitem essas diferenças; e, por
último, fala que existem características que são mais vantajosas que outras.
Ele dá o exemplo de pessoas que são mais imunes ao vírus HIV na África que em
outros lugares.
É incrível o exemplo infantil
desse jornalista, pois os conceitos do próprio autor exigem seres formados,
porque a seleção natural precisa que os seres estejam EM PLENA FUNÇÃO DE SEUS
ÓRGÃOS. Isso quer dizer que a seleção natural não explica como surgiram o
primeiro DNA que precisa de proteínas para o seu próprio surgimento como o
DNA-polimerase; máquinas biológicas; informação de alto nível e códigos no próprio
DNA, ou seja, a primeira vida. Portanto, o autor, na sua ingenuidade tenta
mostrar aos leigos que a seleção natural é o bastante.
O exemplo que o autor deu do
vírus HIV é muito simplista para explicar como a seleção natural fez para que
máquinas biológicas tenham se formado, pois precisa-se que suas partes sejam
projetadas e postas conjuntamente para funcionar. Além do mais, precisaria que
todos os órgãos tivessem pleno desenvolvimento para ter ancestrais e que
nenhuma parte deles poderia ser inviável nas suas funções. O próprio Darwin
disse em seu livro: “A Origem das Espécies”:
Caso fosse possível comprovar a existência de algum órgão complexo que não pudesse de maneira ser formado por meio de pequenas modificações, sucessivas e numerosas, minha teoria, com certeza, não encontraria defesa. Só que nunca consegui encontrar esse órgão. (DARWIN, 1996, p. 248)
O caso citado pelo autor da resistência do virus
HIV por um grupo de prostitutas do Quênia não está na resistência em si, pois
elas nem chegaram a contrair a doença, mas porque elas têm a célula CTL mais
resistentes que as demais pessoas. No entanto, isso não
inclui a seleção natural, já que antes do vírus HIV agir nas células, a célula
de defesa CTL já estava pronta para agir. Se fosse uma questão de seleção
natural, os cientistas que têm estudado essas pessoas na África já teriam descoberto uma vacina, pois a vacina vem de
anticorpos desenvolvidos.
O outro exemplo que o autor deu
foi dos tentilhões das Ilhas Galápagos que Darwin encontrou. É verdade que
existiam tentilhões de bicos diferentes e que os de bicos maiores resistiam a
secas mais que os de bicos menores. No entanto, afirmar que todos eles vieram
de um só ou que deles surgiram outras espécies de tentilhões é pura especulação
e “fé”, pois vários pesquisadores estudaram os tentilões das Ilhas Galápagos e
jamais houve evidências que outras espécies foram formadas ou vieram de um só
tentilhão.
Portanto, deter-me-ei no que o
autor, de uma forma ingênua, chamou de “provas”. Não se pode chamar de provas o
que não se pode demonstrar com objetividade ou que não passe pelo teste da
falseabilidade. Caso contrário, não será inteligente o que for demonstrado. Por
exemplo, imaginemos que alguém traga uma prova que existe vida no planeta
Marte. O que se tem de evidência é uma imagem de um telescópio que os
cientistas supõem que é uma pegada humana. Então, essa pessoa pega essa
“suposição” e apresenta-a como prova. No entanto, essa “prova” é apenas uma
suposição de cientistas que viram uma foto, mas eles não têm como dizer objetivamente
se aquela foto, de fato, é uma pegada humana. Portanto, o autor usa argumentos
subjetivos e contraditórios até mesmo de autores evolucionistas e afirma como
prova.
Vamos à prova das provas:
1. PROVA NÚMERO UM – O DNA
O autor afirma que “todos os
seres vivos tem um grau de parentesco com todos os demais”. Essa afirmação é
completamente mentirosa. Ao contrário, os estudos do DNA têm demonstrado que
existem mais complexidade no DNA que se imagina. Existem genes que jamais
existem homologia com nenhum outro gene presente. Eles são chamados de “Genes
Órfãos”. Isso tem se tornado um grande problema para a teoria do Ancestral
Comum (LUCA). Existem muitos artigos científicos que demonstram que a
ancestralidade comum é um problema para a Teoria da Evolução. A revista New Scientist
de 21 de janeiro de 2009 publicou na sua capa principal com o título “Darwin
was wrong” “Darwin estava errado”. Ela traz “uma lista de cientistas
evolucionistas que não aceitam a árvore de Darwin, ou seja, a ancestralidade
comum da Teoria da Evolução. Eu coloquei bem claro em meu livro dados dessa
revista. Assim está no livro: “a revista ainda coloca que a principal dificuldade está nas
pesquisas com o DNA, por causa das sequências das moléculas de RNA” (MAGALHÃES,
2014, p.78). Portanto, os cientistas pegam exatamente como motivo deles
discordarem de Darwin o próprio DNA.
Outro problema é que cada ser
vivo tem informação no seu DNA direcionada por códigos precisos e binários que
se houver o mínimo de mudança, não poderia haver vida nesse ser. As mutações
que ocorrem são as aceitas pelo DNA desses seres como as bactérias que são
resistentes a antibióticos. No entanto, elas voltam a ser resistentes e jamais
produzem algo novo em seu DNA.
Ao contrário que do que se falou,
o DNA é o “calcanhar de Aquiles” da Teoria da Evolução porque jamais a seleção
natural explica como as informações do DNA surgiram, como veio um órgão que
precisa de código para ser formado sendo que esse código vem por ele mesmo.
Como explicar isso? (Veja o livro do Dr. Stephen Meyer “Signature in the Cell”)
Se autor bem soubesse disso,
jamais ele tocaria no DNA como exemplo de Teoria da Evolução, mas o autor é
leigo no assunto, embora que seja jornalista da área.
PROVA NÚMERO DOIS – AS MUTAÇÕES
O autor começa, para minha
surpresa, afirmando funções no DNA que incluem Design como “sistema integrado
de monitoramento e correção”. Isso só acontece diante de Design. Qualquer
correção implica em planejamento de erros, como também o monitoramento. Portanto,
é muita falta de percepção que o autor cita funções que o DNA faz vindo de informação de alto nível e que exige design ou planejamento.
O autor tenta demonstrar que as
mutações passam de geração a geração e afirma que é fato. Claro! As mutações
são fatos, porém, que essas mutações foram a causa da transformação de uma
ameba para um ser humano nunca foi fato. Até por que é comprovado que a maioria
das mutações tem um fator degenerativo e não evolutivo. Portanto, essa prova jamais pode ser considerada.
PROVA NÚMERO TRÊS – FÓSSEIS
O autor nessa “prova” se baseia
no fóssil do Arqueópterix. Ele afirma que esse fóssil é uma “prova” e afirma:
“São provas incontestes do processo evolutivo”. No entanto, o autor está tão
desatualizado que nem pesquisou as últimas descobertas desse fóssil. Segundo a
revista Nature, os chineses descobriram que esse fóssil jamais foi de uma ave
primitiva como afirmavam (veja nesse endereço).
Portanto, notem a ingenuidade e a falta de conhecimento desse autor.
No entanto, assim como o DNA, se
autor bem soubesse, jamais ele falaria de fósseis, pois é exatamente nos
fósseis que Darwin tinha dúvida. Darwin sempre afirmava que não entendia por
que não existia um número considerável de fósseis intermediários. Da mesma
forma, Darwin não tinha como explicar a chamada “Explosão Cambriana” que há mais
ou menos 500 milhões de anos já havia quase todos os filos existentes com
grande complexidade que não há registro fóssil anterior. Portanto, jamais isso
seria uma prova da evolução.
PROVA NÚMERO QUATRO –
COMPORTAMENTO ANIMAL
Essa prova demonstra como as
provas da Teoria da Evolução são fracas. Essa “prova” daria para ser um tema de
algum Stand Up Comedy. O autor sugere que o comportamento animal dos chimpanzés
comprova a Teoria da Evolução, pois os chimpanzés não falam, mas podem aprender
linguagem de sinais e podem comunicar ideias simples.
O autor desconhece o conceito de
linguagem. Linguagem é a capacidade que se tem de criar meios de comunicar
ideias, sentimentos e conhecimentos, inclusive de si mesmo. Chomsky afirmava que a Linguística ou a linguagem pode trazer grande compreensão do espírito humano demonstrando que era uma característica singular na humanidade. (LYONS, 1970, p. 95)
Rousseau afirma que era a
“linguagem que diferenciava os homens do animais”. Um chimpanzé pode aprender
uma linguagem assim como um pagagaio aprende a falar palavras. A linguagem que um chimpanzé
aprende é amestrada e condicionada. Não é uma criação de meios para expressar
sentimentos, ideias e nem conhecimento de si mesmo. Por exemplo, pode-se
ensinar um cão que todas as vezes que ele quiser comer levante a pata. Seria
muita ignorância comparar essa ação adestrada desse cão com um pedido de uma
criança à sua mãe chamando-a de várias formas ou até chamando pelo nome.
Da mesma forma quando se afirma
que macacos que contam até 40 é a mesmo que os seres humanos. Qualquer
animal fará isso com perfeição se adestrá-lo. Existem cães adestrados que fazem
contas de somar simples, mas isso não inclui inteligência, é apenas condicionamento
dentro de símbolos que se adestrou o animal. A prova disso é que se pegar o 4; o 14
e o 40 perguntando qual o menor e maior, ou qual o valor intermediário o macaco não vai saber, exceto se
adestrá-lo.
Na verdade, é difícil você ver
macacos gesticulando para outro sobre o que eles comeram no dia anterior ou até
afirmando que estão com dor de barriga. É difícil alguém ver um macaco de
joelhos fazendo uma oração a Deus ou cultuando qualquer outra coisa, pois isso é um atributo somente
humano. Portanto, essa prova é a mais patética que alguém pode ver da Teoria da
Evolução. Eu tenho vergonha até de respondê-la.
PROVA NÚMERO CINCO – PSEUDOGENES
O autor, agora, se baseia nos
pseudogenes e afirma que eles demonstram uma das “provas”. No entanto, o que
autor chama de prova é o contrário do que ele espera. O autor afirma que esses
pseudogenes “são inativos” e que “não servem para grandes coisas nos
organismos”. No entanto, o autor afirma isso sem uma ABSOLUTA evidência. Porém,
ao contrário do que ele afirma, as pesquisas atuais dos cientistas é que os chamados
pseudogenes têm grandes relações com o RNA e que esses genes
agem como uma espécie de gerenciador do próprio DNA (leia o livro The Myth of Junk DNA).
Os artigos científicos abaixo corroboram isso:
Hirotsune S, Yoshida N, Chen A,
Garrett L, Sugiyama F, Takahashi S, Yagami K, Wynshaw-Boris A, Yoshiki A.An
expressed pseudogene regulates the messenger-RNA stability of its homologous
coding gene. Nature 2003 423:91-96
Ir para cima
↑ Czech B, Malone CD,
Zhou R, Stark A, Schlingeheyde C, Dus M, Perrimon N, Kellis M, Wohlschlegel JA,
Sachidanandam R, Hannon GJ, Brennecke J. An endogenous small interfering RNA
pathway in Drosophila.Nature 2008 Jun 5;453(7196):798-802
Ir para cima
↑ Ghildiyal M, Seitz
H, Horwich MD, Li C, Du T, Lee S, Xu J, Kittler EL, Zapp ML, Weng Z, Zamore PD.Endogenous
siRNAs derived from transposons and mRNAs in Drosophila somatic cells.Science
2008 May 23;320(5879):1077-81
Ir para cima
↑ Kawamura Y, Saito K,
Kin T, Ono Y, Asai K, Sunohara T, Okada TN, Siomi MC, Siomi H.Drosophila
endogenous small RNAs bind to Argonaute 2 in somatic cells.Nature
2008 Jun 5;453(7196):793-7
Ir para cima
↑ Okamura K, Chung WJ,
Ruby JG, Guo H, Bartel DP, Lai EC. The Drosophila hairpin RNA pathway
generates endogenous short interfering RNAs.Nature 2008 Jun
5;453(7196):803-6
Mesmo assim, ainda que não se
soubesse a função desses genes, seria uma desonestidade afirmar com base na
ignorância a prova de algo. Porém, nota-se que o autor está completamente
desatualizado.
O RESUMO DO “FANTASMA DA ÓPERA”
O autor conclui o seu texto
afirmando que os leitores julguem por si entre a Teoria da Evolução ou o Design
Inteligente. O autor coloca como dificuldade do DI que deveria existir
distribuições diferentes de genes em vez de distribuições semelhantes nas
espécies. Porém, há diferenças claras, pois cada ser vivo carrega genes
próprios com informação específica. Por exemplo, a serpente tem informação no
seu DNA de formação de peçonha nas glândulas e presas; outros animais trazem
aptidões próprias como pássaros que têm ossos apropriados para vôos e penas,
estrategicamente planejadas para tal ato.
O autor faz outra afirmação
absurda sem nenhuma prova que os ancestrais entre humanos e Chimpazés foram
entre 5 a 7 milhões atrás, mas como, se esses fósseis intermediários não
existem. O registro fóssel dos hominídeos tem demonstrado apenas especulações e
fraudes como o fóssil da Lucy que foi citado na revista francesa Science & Vie que não passa de um fóssil de um macaco (MAGALHÃES, 2014,
p. 40). Mais uma vez o autor demonstra-se desatualizado.
O autor desconhece que o Design
Inteligente tem adeptos de várias vertentes. No entanto, muitos não concordam
com a ancestralidade comum de hominídeos intermediários nem formas
intermediárias, pois são interpretações que têm dividido antropólogos e
cientistas em todo o mundo. Ao contrário, o registro fóssil da Explosão
Cambriana demonstra o contrário que se afirma. Quase todos os filos, inclusive
o cordato passaram a existir sem nenhum registro fóssil anterior há mais 500
milhões de anos, onde era para estarem ainda em evolução.
O autor termina afirmando que o
Design Inteligente não explica nada. Ao contrário, a Teoria da Evolução é que não
explica nada. Não explica como surgiu o primeiro DNA, a primeira vida, como
surgiram máquinas biológicas com complexidade irredutíveis, como surgiu
informação no DNA, como surgiu moralidade humana, como surgiu estética nos
seres humanos, como surgiu inteligência acima dos macacos.
Portanto, quero terminar esse
texto fazendo a mesma pergunta que o autor fez ao termino do seu texto: qual o
Designer mais inteligente? Aquele que coloca todas as peças no lugar que
planejou porque as criou projetando-as para que haja manutenção, estética e
reparo ou aquele que deixa o ferro, plástico e tinta no chão e espera que
durante bilhões de anos esse ferro venha naturalmente formar as peças específicas
com um ponteiro e se tornar um relógio que dê a hora certa demonstrando alta
tecnologia?
CHALMERS, A. F. O que é Ciência afinal?. São Paulo:
Brasiliense, 1993.
DARWIN, Charles. A Origem das Espécies. São
Paulo: Editora Martin Claret, 1996.
LYONS, John. As Ideias de Chomsky. São Paulo: Cultrix, 1970.
MAGALHÃES, Francisco Mário L. Design Inteligente: a convergência das ciências
sob a ótica da criação. São Paulo: Reflexão, 2014.
POPPER, Karl. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix, 2007.
POPPER, Karl. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix, 2007.
Gostei! :)
ResponderExcluirQuero ver se tem a mesma coragem do Salvador de publicar todos os comentários...
ResponderExcluirEu,
ResponderExcluirVocê fala da mesma coragem que você tem de esconder-se atrás do anonimato?
Eu fico me perguntando como alguém que tem formação em teologia, letras e filosofia pode tentar desmontar uma teoria que milhares de pessoas das áreas biológicas usam todos os dias em seus trabalhos, reproduzindo apenas alguns argumentos distorcidos de gente mal intencionada e que tenta fazer uma teoria comprovadamente falseável como a do "Design Inteligente" ser ensinada como a verdadeira nas escolas. O problema de gente assim é que eles não conseguem imaginar e nem fazem esforços para entender processos de longo prazo e com muitas variáveis ambientais. A formação deles não foi esta, foi o da teologia, letras ou qualquer outra coisa não relacionada. E ainda escrevem livros para reproduzirem o que não entendem nem de longe.
ResponderExcluir
ExcluirGeraldo, você fica se perguntando porque você é desinformado. Primeiro, você precisa saber que a ciência que trata das teorias científicas e suas pesquisas não é a Biologia, mas a Filosofia da Ciência. No entanto, esta faz uso da Biologia, da Química, da Bioquímica, da Microbiologia. Os grandes cientistas que estudam a veracidade das teorias científicas são PhD em Filosofia da Ciência. Você precisa saber também que para a Ciência não há limites de áreas de conhecimento. Aristóteles foi o primeiro biólogo, pois ele formulou a primeira taxonomia mesmo sendo filósofo. Charles Darwin não era biólogo, mas o que ele estudou mesmo foi Teologia em Cambridge. Portanto, você deve se informar.
Você precisa entender, Geraldo, que as teorias científicas não podem ser confirmadas por causa dos muitos anos que elas têm, nem porque já foram ensinadas em todo o mundo. Não importa os anos que elas foram ensinadas. A ciência deve ter o compromisso é com a verdade e com os fatos. Saiba que muitos cientistas têm deixado a Teoria da Evolução pelas suas muitas dificuldades.
Você precisa também ler mais sobre falseabilidade, pois parece que não entendeu. Perceba que uma coisa é uma proposta ser falseável; outra é que ela seja falseada. O Design Inteligente é uma conclusão e não uma teoria em si. A conclusão vem de premissas objetivas e concretas: existem evidências no universo que demonstram inteligência por trás. Só isso. Caso ainda ache que ela foi falseada, precisa dizer onde. Agora, não venha trazer teorias, mas fatos, porque a única coisa que falsearia uma proposição é um fato científico e não outra teoria.
Eu demonstrei de uma forma clara sobre os problemas dessas provas e demonstrei com evidências e referências. Não adianta chorar, ou fazendo ad hominem nos comentários. Deve demonstrar.
Portanto, o que eu pude perceber é que você que não entende nem do que comentou.
Geraldo, sinto muito, mas não vou repetir argumentos que já escrevi no meu texto. Também não tenho ânimo de explicar sobre Filosofia da Ciência a ninguém. Deter-me-ei somente em responder algumas questões sobre o meu texto ou sobre algo que eu não tenha já explicado. Leia mais sobre teóricos da Filosofia Ciência. No mais, obrigado.
ResponderExcluirDesculpe Mário...pode saber escrever um texto mas não sabe nada de ciencia, inocente.
ResponderExcluirDizer que a ciencia coloca em duvida o evolucionismo é ser filósofo (de buteco) falando sobre a comunidade cientifica.
Márcio,
ResponderExcluirVocê que é leigo no assunto, aconselho a ler mais sobre o tema. Aproveito para apresentar meu livro acima. Compre-o.
Ok...respeito que você polemiza para vender seu livro! :-)
ExcluirMas teria que fazer biologia de novo...mas com a ideia de 1500 anos atras na idade média...ai talvez eu aprendesse Design Inteligente. Como disse...para um papo de boteco, vale a discussão. Ja se for para conversarmos na condição de cientistas, não dá para usar sua retórica a sério.
Sugiro você ler sobre o monstro de espaguete voador: a teoria mais coerente e sincera sobre o design inteligente.
Márcio, você teria apenas que se atualizar. Essa é grande questão: você está com um conhecimento de 1500 anos atrás.
ExcluirEu coloquei pesquisas, livros, revistas científicas e artigos científicos atuais. Caso você ainda ache que eu tenho papo de boteco ou que as minhas ideias são obsoletas. Chego a uma conclusão: ou você não leu o texto, ou você é um analfabeto funcional, ou você é deficiente mental, ou você quer brincar.
No entanto, pelo seu comentário sobre "o espaguete voador", acho que você é uma pessoa "Sem Inteligência". Eu provo que você não tem inteligência aqui: http://fcomario.blogspot.com.br/2011/01/o-problema-de-inteligencia-dos-ateus.html
"Outro problema é que cada ser vivo tem informação no seu DNA direcionada por códigos precisos e binários que se houver o mínimo de mudança, não poderia haver vida nesse ser."
ResponderExcluirOnde esta a fonte cientifica disso. Por exemplo.
Recomendo a porta de uma igreja para vender seu livro. Não te chamei de analfabeto (retorica de quem argumenta mas destroi para vencer), li seu texto, e compreendi o que disse. Os artigos cientificos que são serios que foram citados não corroboram para o design inteligente...ainda assim foram apenas citados e utilizados em seguida para o autor propor algo que a comunidade não aceita como teoria valida.
Monstro de espagueti parece bem mais abragente que SUA teoria. Logo bem mais inteligente. E ser ateu ou acreditar em um deus não o torna mais ou menos inteligente, mas como usar o discernimento para saber aplicar o conhecimento isso sim te faz.
Márcio, leia mais um pouquinho que você vai encontrar no outro Parágrafo:
Excluir“Ao contrário que do que se falou, o DNA é o “calcanhar de Aquiles” da Teoria da Evolução porque jamais a seleção natural explica como as informações do DNA surgiram, como veio um órgão que precisa de código para ser formado sendo que esse código vem por ele mesmo. Como explicar isso? (Veja o livro do Dr. Stephen Meyer “Signature in the Cell”)
Percebi que o seu problema é “demência” e ignorância (já que você está sendo irônico, vou dizer o que você é exatamente). Até você ler a fonte e demonstrar que ela esteja errada, você demonstra ser um demente. Em todo caso, qualquer pessoa que estude um pouco de DNA sabe que qualquer problema nas bases nitrogenadas que formam o código traz problemas à vida.
Essa expressão “Monstro de Espaguete” é de uma pessoa sem inteligência, pois o que demonstrei foi totalmente científico. Como você é demente, não percebeu o contexto e não o entendeu por ser um analfabeto funcional.
Eu provei no texto em homenagem a você [http://fcomario.blogspot.com.br/2011/01/o-problema-de-inteligencia-dos-ateus.html] que um ateu demonstra ter um problema em uma área de inteligência.
E o câncer? Onde se encaixa no Design Inteligente?
ResponderExcluirA prova de design não está na falta de problema desse design. Por exemplo: pense que alguém encontrou um carro do século passado em uma floresta. Essa pessoa é um engenheiro mecânico e percebe que o carro ficou ali porque deu problema em uma parte do motor. Com certeza ele não vai concluir que aquele carro não tenha sido planejado ou que não tenha tido um Designer.
ResponderExcluirNo entanto, alguém pode perguntar, então, por que esse design não previu esse problema? Nesse caso poderiam haver várias alternativas: ele não soube antever esse problema; ou deixou acontecer; ou até mesmo quis ensinar uma grande lição a alguém. Quaisquer que sejam as opções, elas não anulam o fato do carro ter um design.
Na verdade, há pesquisas que demonstram que houve algo no passado que afetou os seres vivos e a terra.