No dia 23 de janeiro de 2014,
nesta quinta, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sancionou uma lei que proíbe o uso de
animais em experiência de cosméticos. Isso veio como repercussão do que
aconteceu ao Instituto Royal com cães da raça Beagle.
O laboratório Royal, com o
objetivo de realizar testes
pré-clínicos com vistas ao desenvolvimento de medicamentos para o tratamento de
doenças como câncer, diabetes, hipertensão, epilepsia entre outros, foi
obrigado a fechar as portas e encerrar todas as atividades por falta de
segurança e de cobaias para esses testes. Mesmo estando dentro do mais alto
nível de legalidade e que a causa fosse nobre e tão importante como a cura do
câncer, diabete e hepatite que são doenças crônicas, o laboratório foi invadido
por ativistas, tirando os animais e quebrando os objetos que lá estavam.
Na verdade, essa tendência faz
parte do pensamento da pós-modernidade. Os valores divinos e humanos se equivalem
aos dos animais cuja importância se iguala aos dos seres humanos. Para
entendermos, precisamos pensar como esse pensamento chegou até nós atingindo a
Europa e todo o mundo, influenciando, inclusive, os cristãos na atualidade.
Essa ideologia não é nova, mas
começou com Aristóteles, discípulo de Platão. Ele foi o primeiro a chamar o
homem de ζῳον λογικον, que quer dizer “animal racional, que pensa”. Aristóteles
estudava os animais e achava que eles vinham por geração espontânea e, por
isso, ele achava que havia um componente especial em todos os animais,
incluindo o homem, chamado de πνευμα (pneuma) que se traduz “alma, vida”. Para
Aristóteles, o homem era apenas um animal que raciocina e que faz juízos, mas
todos têm a mesma essência que é o πνευμα.
Os demais povos também não
diferenciavam os valores entre o ser humano e os animais. Podemos perceber isso
com a mitologia grega do minotauro e outros seres mitológicos. Os deuses dos
cananeus eram, geralmente, construídos de animais. Por exemplo, o deus dos
filisteus, Dagon, uma espécie de homem-peixe. Enfim, os povos pagãos não tinham
uma divisão de valores entre o homem e os animais. Até hoje pode-se ver lugares
que animais são sagrados como a Índia (ratos, bois), Tailândia (elefantes,
leopardos)
Moisés,
sebendo que os povos da época tinham uma visão homogênea acerca dos valores
entre o homem e os animais, escreve o Pentateuco pensando exatamente em revelar
a forma correta de se ver os valores pelos quais Deus os criou.
Moisés
demonstrou no livro de Gênesis que Deus criou o mundo em sete dias, sendo que
Deus deixou como o ápice a sua criação principal – o homem. Deus criou todas as
coisas em etapas como se fossem degraus de importância, pois ele poderia ter
criado tudo de uma vez só. Deus criou o homem no sexto dia e deixou o sétimo
dia para celebrar o seu término chamando de “descanso” ou shabath. Ele fez isso para enfatizar a sua importância acima de
toda a sua criação.
Quando
Deus criou os animais, ele apenas falou: faça-se e se fez:
Disse também Deus: Povoem- se as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus. Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom. (Gn 1.20,21)
No
entanto, quando Deus criou o homem, Deus fez de uma forma especial. Ele criou
primeiramente Adão, dizendo na sua pluralidade: “façamos o homem à nossa imagem
e semelhança” (Gn 1.26), depois, soprou nas suas narinas e ele se tornou alma
vivente (Gn 2.7). Depois, Deus fez a sua companheira, Eva, e a trouxe como
companhia (Gn 2.21,22). Fica mais que claro que Moisés queria demonstrar que o
homem era muito especial, acima até dos animais e qualquer ser que não houvesse
o fôlego vivente de Deus, a alma.
O
homem, portanto, foi criado de uma forma especial como a imagem e semelhança de
Deus. Essa imagem e semelhança no homem foi demonstrada exatamente pelas
atribuições que Deus dera a ele, como governo, inteligência em nomear os
animais, linguagem inteligente ao chamar sua companheira de “varoa”, como
também em criar uma poesia e receber a responsabilidade por seus atos do bem e
do mal. Nenhum animal recebeu esses atributos, exceto o ser humano que foi o
ápice da sua criação. Esse homem dominaria sobre todos os animais e vida na
face da terra para seu serviço demonstrando que o homem estava acima dos animais,
pois eles foram criados para o serviço desse homem.
Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. (Gn 1.26)
O
ápice dessa distinção na criação foi quando Deus faz a promessa da redenção. A
promessa do descendente da mulher que feriria a cabeça da serpente, uma espécie
de nome dado por Moisés a Satanás, foi dada somente ao homem (Gn 3.15; Rm
16.20). Mesmo assim, Deus dá vários sinais que o homem estava no ápice da sua
criação. Primeiro, quando mata um animal para vestir a Adão:
Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu. (Gn 3.21)
Depois,
na aceitação do sacrifício de Abel quando ele matou um animal e deu-lhe da sua
gordura como sacrifício, pois tudo isso representava a morte de Cristo (Gn 4.4;
Hb 11.4).
Todos
os animais, portanto, demonstravam que era para serviço do homem, como também
para seu alimento.
Abençoou Deus a Noé e a seus filhos e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai- vos e enchei a terra. Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais da terra e sobre todas as aves dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues. Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento; como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora (Gn 9.1-3)
Falou
o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo- lhes: Dizei aos filhos de Israel: São
estes os animais que comereis de todos os quadrúpedes que há sobre a terra:
todo o que tem unhas fendidas, e o casco se divide em dois, e rumina, entre os
animais, esse comereis. (Lv 11.1-3)
Portanto,
Deus falou a Noé e a Moisés que os animais tinham o propósito de alimento ao
homem e para seu serviço:
Não atarás a boca ao boi quando debulha. (Dt 25.4).
No
NT, Paulo interpreta esse texto como Deus dando esse princípio para demonstrar
um princípio para o homem e não para o animal em si.
Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi, quando pisa o trigo. Acaso, é com bois que Deus se preocupa? Ou é, seguramente, por nós que ele o diz? Certo que é por nós que está escrito; pois o que lavra cumpre fazê- lo com esperança; o que pisa o trigo faça- o na esperança de receber a parte que lhe é devida. (1Co 9.9,10)
Nesse
texto, Paulo demonstra claramente que o homem está acima dos animais, pois ele
afirma que Deus não se preocupa com bois. O boi era o animal mais importante da
época, pois eles que eram responsáveis por debulhar o trigo e fazer trabalhos
na lavoura. Mas, mesmo assim, Paulo afirma que o ensinamento de Moisés era que
o homem era mais importante que os animais.
Os animais do Ponto de Vista de Jesus e
dos Apóstolos
Quando
analisamos o NT, Jesus trata os animais simplesmente como animais e coloca o
homem acima deles. Ele faz uma distinção bem clara entre seus valores:
Lucas 12:24 24 Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta. Quanto mais valeis do que as aves!
Jesus
ensina a seus discípulos claramente que os homens têm mais valor que as aves, e
isso vale para todos os demais.
Mateus 7:6 6 Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem.
Nesse texto, Jesus fala dos cães
com total inferioridade em relação às pessoas. Da mesma forma que ele fala do
jumento:
Lucas 13:15-16 15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Hipócritas, cada um de vós não desprende da manjedoura, no sábado, o seu boi ou o seu jumento, para levá-lo a beber? 16 Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos?
Jesus, nesse texto, coloca uma
prática comum entre os judeus de dar de beber ao seu jumento em dia de sábado e
ensina, com isso, que a cura do homem era superior a dar de beber a esses
animais.
Também Jesus deixa claro que toda
prática de altruísmo deve ser canalizada aos homens e não aos animais:
Mateus 25:39-40 39 E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? 40 O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
Quando analisamos o apóstolo
Paulo, percebemos que ele faz essa distinção de valores de uma forma bem
enfática. Paulo ensina que os homens pagãos deixaram os valores do Criador e tornaram-nos
em uma forma homogênea com os animais:
Romanos 1:23 23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.
Paulo ensina de uma forma bem
didática essa distorção de valores, pois a ira de Deus vem sobre os homens que
mudam a glória de Deus em semelhança da imagem do homem assemelhando-o, também,
a animais como aves, quadrúpedes e répteis. Paulo está falando exatamente da
tendência das outras nações de mesclarem as imagens de seus deuses com animais
e confundirem o valor de Deus e do ser humano.
Os dois maiores mandamentos
Os dois maiores mandamentos
demonstram que Deus colocou os valores Deus-homem-animal nessa ordem. O
primeiro é amar a Deus de todo coração, o segundo é amar o próximo como a si
mesmo (Dt 6.4,5; Lv 19.16-18), sem nenhum mandamento para os animais, já que
eles seriam parte do restante da criação.
Isso é importante porque alguns
incautos e desavisados afirmam que a expressão “próximo” inclui animais. No
entanto, o contexto do texto deixa claro que era a pessoas que Moisés estava
falando (Lv 19.16,17). Isso é testificado por Jesus quando fala desse
mandamento a um escriba ensinando quem era o seu próximo. Jesus apontou para
uma pessoa, um samaritano (Lc 10.29-37).
Portanto, o mandamento de amar o
próximo é somente canalizado para pessoas e nunca para animais. Na parábola do
grande trono branco Jesus afirma que fora ficarão aqueles que não fizeram nada
às pessoas e não a animais (Mt 25.31-46).
Paulo e os demais apóstolos,
quando ensinaram sobre o amor ao próximo, demonstraram que é somente a seres
humanos e não a animais. Eles escreveram:
Romanos 13:8 8 A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei.
Tiago 2:8-9 8 Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem; 9 se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo argüidos pela lei como transgressores.
Nesses dois textos, tanto Paulo
como Tiago demonstram claramente que se referem a seres humanos e nunca a animais.
Isso significa que uma pessoa pode tratar muito bem seu cão, mas pecar
terrivelmente contra o seu próximo em não ajudá-lo em sua necessidade.
Portanto, o Cristianismo trouxe
até a idade Média a seguinte pirâmide de valores:
Deus no ápice da pirâmide; depois
viria o homem como criação de Deus e que estava no centro da criação; depois,
viriam os animais e outras criações. As pessoas do ocidente pensavam assim com
a ajuda da propagação do cristianismo.
A partir do Renascimento, esse
pensamento de valor Deus-homem-animal começou a ser golpeado, mas, mesmo assim,
ainda se tinha a ideia que Deus estava acima de tudo e o homem como uma criação
eminente. Leonardo da Vince retratou muito bem isso quando pintou “o homem Vitruviano”.
Mesmo com esse valor sendo arranhado, o homem estava no centro de todo
universo.
No entanto, a partir do
iluminismo, esses valores foram, aos poucos, nivelando-se e voltando ao
pensamento pagão homogênio de valores Deus-homem-animal. Deus começou a ser
apenas uma invenção humana, nivelando-se ao humano e o homem passou a ser
apenas uma extensão dos animais.
Um filósofo que ajudou a propagar
essa ideia na modernidade foi o filósofo Spinoza (1632-1677). Segundo ele, Deus
era apenas extensão da natureza e que ambos eram a mesma realidade e uma única
substância, embora tendo nomes diferentes. Era o que ele chamava em latim de Deus sive nature (Deus ou natureza).
Para Spinoza, os valores da pirâmide acima já não tinham mais sentido, pois ele
adotava agora uma espécie de Panteísmo, influenciando a maioria dos pensadores
iluministas que viriam.
O ápice dessa tendência foi
exatamente a edição do livro do naturalista Charles Darwin em 1859. Para
Darwin, o homem era apenas uma continuidade dos demais animais, já que ele
viria de um ancestral comum, demonstrando, assim, em seu livro por um desenho
de uma árvore.
Na verdade, Darwin estava apenas
dando continuidade ao pensamento de Lamark quando lançou a sua obra Histoire
Naturelle des Animaux sans Vertèbres em 1815 que afirmava “que todas as
espécies, compreendendo o próprio homem, derivam de outras espécies”
[Prefácio de DARWIN, Charles. A Origem
das Espécies. Porto: Lello & Irmão – editores, 2003].
Aos poucos, Darwin eliminava os
valores da pirâmide Deus-homem-animal. Ele tinha recebido uma educação
teológica em Cambridge e em várias páginas Darwin ainda falava sobre criação.
No entanto, em 1871, Darwin se desfaz por completo dos valores que aprendeu da
Bíblia em Cambridge. Ele escreve em seu livro “A origem do homem e a seleção
sexual” do qual afirma em sua introdução:
Parecia-me suficiente ter indicado na primeira edição da minha Origem das Espécies, que essa obra irradiaria luz sobre a origem do homem e sua história o que implica que o homem deve ser incluído com os demais seres viventes em qualquer conclusão geral que seja, no que tange ao modo do aparecimento sobre a terra. [DARWIN, Charles. A Origem do Homem e a Seleção Sexual. Curitiba: Hemus, 2002, p. 11]
Com essa declaração, Darwin se
separava do modelo bíblico da Revelação Deus-homem-animal de uma forma
definitiva.
O outro filósofo a cooperar para
desfazer a pirâmide dos valores Deus-homem-animal foi Friedrich Nietzsche (1844-1900). Para Nietzsche, a pirâmide dos valores acima jamais poderia se sustentar. Ele
faz a ousada declaração que “Deus está morto”. Ou seja, o homem, libertado de
qualquer vínculo, é senhor de si mesmo e dos outros. Esse homem é desprezador
de qualquer verdade estabelecida ou está apto para estabelecer ou para exprimir
a vida, em todos os seus atos.
Para Nietzsche, Deus está morto no sentido que “o homem nasceu para viver
na terra, e não existe nenhum outro mundo para ele fora este. A alma, que
deveria ser o sujeito da existência ultramundana, é insubsistente; o homem é
somente corpo: ‘eu sou corpo e nada mais’” [MONDIN, Batistta. Curso de
Filosofia. São Paulo: Edições Paulinas, 1983, p.77]
A partir desse momento, o homem
deixou completamente de levar em conta a pirâmide bíblica Deus-homem-animal. Deus
estava morto, o homem é somente corpo e sem nada que seja mais excelente que os
animais. O pensamento pós-moderno secular, portanto, coloca esses valores de
uma forma monolítica sem nenhuma distinção. O homem é apenas uma extensão de
Deus, ou Deus é apenas uma invenção humana e os animais estão no mesmo nível
dos homens.
Esse pensamento pós-moderno é o
que tem levado muitas pessoas a preocupar-se mais com baleias que com abortos
ou mortalidade infantil. Jovens, como os do Green Peace, que deixam suas casas
correndo perigo nos mares para coibirem a morte de baleias e outros animais. No
entanto, esses mesmos jovens nunca levantaram suas vozes contra o aborto
desenfreado em seus países ou contra a violência ou corrupção em países pobres
e emergentes.
Esse mesmo pensamento é que tem
levado a formar diversas ongs para salvar animais e negligenciado trabalhos com
crianças de rua e necessitados. Com essa ideia que bilhões são gastos com
acessórios desnecessários para cães e gatos, sendo que milhões de crianças
esperam por um pedaço de pão em lixões nas grandes cidades.
Esse mesmo pensamento é que tem
levado pessoas a preferirem salvar cães dos laboratórios a deixar para fazer
pesquisas contra o câncer e outras doenças que salvarão muitas vidas. Quando
foi aprovado a pesquisa com fetos para célula-tronco, ninguém se manifestou a
respeito. Nenhum grupo se manifestou, exceto apenas alguns poucos que
levantaram as suas vozes em seus blogs.
Qual a relação do cristão para com o animal?
A Bíblia nos dá princípios também
para tratar bem os animais domesticados:
Provérbios 12:10 10 O justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel.
O verbo hebraico yada’ traduzido para “atentar” quer
dizer “dar atenção, observar cuidando”. O sentido é que o justo cuidará bem do
seu animal. O cristão deve alimentar, não deve espancar nem levá-los a uma
situação de dor sem necessidade (Dt 25.4). No entanto, jamais esse princípio dá
base para os colocarmos acima dos homens ou que não os use para serviço do
homem em vários aspectos, inclusive em experiências (como os judeus usavam para
o sacrifício) ou para salvar vidas humanas. Entre uma experiência com um feto e
um cão, um cristão que tenha a revelação da pirâmide bíblica não pensará duas
vezes em escolher o cão. No entanto, um cristão com as ideias desse século
ficará confuso.
CONCLUSÃO:
Longe de mim fazer uma apologia a
uma atitude irresponsável para com os animais. No entanto, jamais devemos
colocá-los acima do ser humano, ou tratá-los como tal. Os animais foram criados
por Deus para que eles estejam ao nosso serviço (sacrifício, experiências,
cargas), alimento e companhia. Portanto, jamais podemos acompanhar o espírito
desse século, mas entender que Deus estará sempre acima do homem que estará
sempre acima dos animais.