tag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post5810797103914926147..comments2024-01-09T03:19:37.820-08:00Comments on MÁRIO MAGALHÃES: ATAQUES À IGREJA INSTITUCIONALIZADA – II: UMA DEFESA DA DOUTRINA DO DÍZIMOMário Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/07433093963047369537noreply@blogger.comBlogger16125tag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post-11336787320021841692015-09-22T19:52:25.812-07:002015-09-22T19:52:25.812-07:00Rafael - 3
O que é o aspecto moral da lei se não ...Rafael - 3<br /><br />O que é o aspecto moral da lei se não o seu cumprimento? Não existe lei que seja abolida a sua cerimônia, mas fique o aspecto moral. Isso só na sua cabeça. Não existe isso. O dízimo inclui dádiva de 10% segundo as Escrituras. Ou damos 10% ou outra porcentagem. Prefiro a que a Bíblia afirma. Se você admite que tem o aspecto moral da Lei, então precisa existir a sua praticidade em dar das suas posses ao Senhor. Fora isso, é bobagem, pois essa dicotomia é só na sua cabeça, e, com todo respeito, essa ideia não é inteligente.Mário Magalhãeshttps://www.blogger.com/profile/07433093963047369537noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post-73504852823935311032015-09-22T19:26:46.896-07:002015-09-22T19:26:46.896-07:00Rafael - 2
c) Eu já argumentei sobre esse texto e...Rafael - 2<br /><br />c) Eu já argumentei sobre esse texto e você não refutou meus argumentos. Primeiro sintoma que a questão não está mais no nível de ideias, mas de dogmas e pressupostos.<br /><br />Eu expliquei que há uma grande diferença entre o texto de Mt 8.4. e Mt 23.23<br /><br />1. Jesus não compara a ordenança com mandamentos morais como fez com o dízimo em Mt 23.23<br />2. Jesus está ordenando Segundo o costume de Israel para que eles pudessem andar na sociedade como pessoas normais, pois os leprosos eram considerados imundos, à margem da sociedade. Totalmente diferente do mandamento do dízimo que não implica em contexto local, mas Jesus comparou a mandamentos morais como justiça, misericórdia e fé.<br />3. Não há outras passagens que ensinem que devemos mostrar doenças a sacerdotes. Ao contrario, o ministerrio sacerdotal acabou. Portanto, essa comparação não é inteligente.<br />4. Há outras passagens que ensinam a dádiva do dízimo no NT como já citei a você em 1Co 9; 15; Hb 7 (por analogia).<br /><br />Somente podemos deixar de fazer uma ordenança de Jesus nos Evangelhos se o contexto deixar claro que era apenas contextual e passageira E QUE não seja ratificado pelos apóstolos. No caso, o dízimo foi ratificado pelos apóstolos.<br /><br />Depois, você se engana em achar que Jesus só falou do dízimo uma só vez. Não, Jesus falou mais duas vezes sobre o dízimo (Mt 10.10; Mc 12.41-44). (Explico melhor isso em meu video no youtube).<br /><br /><br />d) Você precisa entender que “Justiça, misericórdia e fé” não são propriamente leis, mas atributos que teriam que fazer parte da Lei moral. O que Jesus estava falando era que eles cumpriam o mandamento do dízimo e desprezavam a essência NESSES MANDAMENTOS. Em outras palavras, Jesus estava dizendo: Vocês dão o dízimo de coisas mínimas, mas desprezam o principal disso, ou seja, a essência do mandamento de dar o dízimo que é a justiça, a misericórdia e a fé.<br /><br />Na verdade, nenhum mandamento falava mais de justiça, misericórdia e fé que o dízimo, pois era para o sustento dos sacerdotes e viúvas, como também servia para firmar alianças como Melquizedeque e Abraão (Hb 7). Por isso, Jesus falou em que eles deverim fazer essas coisas e não deixar aquelas, pois abandonar a prática incluía abandonar também a misericórdia, a justiça e a fé.<br /><br />Depois, não se tem base para dizer que o mais importante da lei é a lei moral. Todas as leis são importantes. Só existem dois tipos de leis: as que se tornaram obsoletas, e para os cristãos não são mais leis. Por isso, não se enquadram mais na expressão “mais importante”, e as que são para todos os tempos que são as leis morais. <br /><br />Essa expresão “mais importante” entre as leis morais serve para enfatizar atributos dessas leis ou para enfatizar um aspecto delas. Por exemplo: os dois maiores mandamentos.<br /><br />Depois, você se contradiz quando afirma que Jesus está falando leis judaicas para os judeus, e separa as leis morais das cerimoniais. Jamais os judeus separavam isso. Essa separação incluía somente para os cristãos que não necessitam mais de leis cerimoniais.<br />Mário Magalhãeshttps://www.blogger.com/profile/07433093963047369537noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post-22661759598297347092015-09-22T19:25:46.948-07:002015-09-22T19:25:46.948-07:00Rafael - 1
Amado Rafael, vou tentar demonstrar co...Rafael - 1<br /><br />Amado Rafael, vou tentar demonstrar com muita sinceridade, e demonstrar por que você está enganado. Vou fazer o possível de levar em conta seus argumentos. No entanto, não podemos passar por cima de regras de interpretação.<br /><br />Veja bem. “Ilusório no contexto” para você, porém, o contexto e a análise exegética dão lugar a isso, pois os fariseus estavam dando valor alguns mandamentos e deixando outros como justiça, misericórdia e fé. No entanto, Jesus colocou no mesmo nível do mandamento do dízimo, coisa que ele não fez com os demais mandamentos cerimoniais. Eles não matavam, mas desprezavam ou desprezavam outros com palavras. Jesus jamais colocaria em par de igualdade com a justiça, misericórdia e fé se o dízimo fosse para ser abolido.<br /><br />O que Tiago fala confirma o que Jesus disse, pois os fariseus faziam um mandamento e desprezavam outros. Exatamente isso que Jesus ensinou. Tiago está falando um princípio da Lei, evidenciando a Lei moral, pois ele estava falando daqueles que faziam acepção de pessoas e que estavam transgredindo o mandamento “não matarás”. <br /><br />Notemos que Jesus está comparando o dízimo com mandamentos morais como justiça, misericórdia e fé. Você falou se a Lei manda praticá-lo. Exatamente isso. A lei manda praticá-lo e Jesus autentica a sua continuação no NT.<br /><br />Vou responder pelas letras:<br /><br />a) Exatamente, por ser parte da Lei que Jesus nem o NT aboliram que devemos praticar. O dízimo veio antes mesmo da lei. Abraão e Jaco deram o dízimo, pois os profetas demonstravam que era um princípio importante. No entanto, Moisés a regulamentou e Jesus e os apóstolos ratificaram. <br /><br /><br />b) Isso que você escreveu é um absurdo contextual. Jesus JAMAIS ratificou as ordenanças farisaicas. O capítulo todo ele critica os fariseus (23.16-24). Jesus desfaz as interpretaçòes dos escribas e fariseus no sermão do Monte quando afirma: “ouvistes o que foi dito… Eu, porem , vos digo”. Em Mc 7.7-8<br /><br />7 E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. 8 Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens.<br /><br />Você está confundindo o texto que Jesus está exatamente criticando os fariseus pelos fardos pesados que davam. Esses fardos eram as interpretações dos escribas no Talmude, não a sua lei, irmão. No entanto, Jesus tem um fardo, mandamentos que eram suaves e leves. Nada a ver com o texto. Os mandamentos de Deus não sào obsoletos, amigo. Os mandamentos que cessaram da lei foram somente as cerimônias que foram confirmadas pelos apóstolos. Todas os mandamentos cerimoniais foram interpretados pelos apóstolos como transitório, exceto o dízimo. Ao contrário, eles ratificaram. <br />Mário Magalhãeshttps://www.blogger.com/profile/07433093963047369537noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post-67416355108258784042015-09-22T07:20:20.687-07:002015-09-22T07:20:20.687-07:00Irmão Mário, paz do Senhor!
Agradeço pela respost...Irmão Mário, paz do Senhor!<br /><br />Agradeço pela resposta. Reitero que estou aprendendo sobre o assunto, meus questionamentos são de natureza didática e não refutatória. <br /><br />Eu entendi seu comentário e também sua forma de pensar com base no texto. Eu concordo que Jesus estava dizendo aos Fariseus para praticarem ambas as coisas (tanto o dízimo, quanto a justiça, misericórdia e fé), mas questiono se o fato de Jesus ordenar isso aos fariseus implica em um mandamento para a Igreja. Isso porque minha preposição é de que Jesus estava apenas mostrando como os fariseus deveriam agir para serem coerentes quanto à obediência da Lei - isso porque Jesus não está tratando do mandamento do dízimo como sendo moral, já que ele cita partículas mínimas do dízimo, características de cerimonialismo.<br /><br />Você tocou em um ponto fundamental: "O sentido exegética demonstra que eles NÃO deveriam deixar de fazer". Já vi pastores argumentando nessa linha de raciocínio, ou seja, que se Jesus quisesse "abolir" o dízimo ele teria dito para que os fariseus "omitissem" o dízimo. Esse argumento no entanto é muito ilusório no contexto. A intenção de Jesus é que os Fariseus deveriam praticar ambos os mandamentos, porém, se caso uma das partes fossem deixadas de lado (ou omitidas), eles agiriam de forma hipócrita - esse é o ponto de Tiago 2:10. Portanto, Jesus não mandou-os omitir o dízimo, porque a lei manda praticá-lo.<br /><br />Concluindo, já que meus comentários tornaram-se repetitivos e não tenho por agora mais a questionar sobre o texto, não creio que Mateus 23:23 valide ou ratifique o dízimo mosaico porque:<br /><br />(a) o "deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas" indica que os Fariseus, para cumprirem a lei corretamente, deveriam praticar ambas as partes. Jesus realmente coloca o dízimo como parte importante a ser cumprida, porém, importante para se cumprir a Lei e, nesse contexto, qualquer outro mandamento da Lei é importante para que ela seja cumprida sem hipocrisia e parcialidade;<br /><br />(b) cerca de vinte versículos antes, Jesus "ratifica" (se entendermos assim) todas as ordenanças farisaicas. Podemos aplicar isso em um contexto Cristão e, nesse caso, teríamos um problema ao compararmos Mt 23:4 com Mt 11:28-30; ou podemos entender em um contexto judaico, isto é, no cumprimento da Lei, onde Jesus delimita que, naquele contexto legisladamente mosaico, era necessário cumprir as ordenanças farisaicas, incluindo o dízimo (Mt 5:17);<br /><br />(c) Cristo ordenou ao ex-leproso que cumprisse o que determinava a Lei (Mt 8:4) e, tal como o dízimo, foi ordenado por Jesus apenas uma vez e dentro do mesmo contexto de observância da legislação mosaica. Isso não implica que tudo o que Jesus disse é restrito ao tempo da Lei, mas mostra que ele ordenou coisas com objetivos específicos, cuja obediência estava restrita àquele tempo. O dízimo mosaico, portanto, poderia estar em meio à essas coisas;<br /><br />(d) Jesus fala do dízimo mosaico como um preceito cerimonial. Ele demonstra isso quando contrasta o dízimo com "o mais importante da Lei". Obviamente, se Jesus diz que eles desprezavam "o mais importante da Lei", embora praticassem o dízimo, segue-se que o dízimo não é "o mais importante da Lei". Se entendemos "o mais importante da Lei" como leis morais, então o dízimo não é uma lei moral e, por conseguinte, não permanece como preceito legal para o povo de Deus na Nova Aliança.<br /><br />Como eu já disse, acredito que o preceito mosaico do dízimo foi abolido, restando porém, seu princípio moral da contribuição para manutenção da obra e o cuidado dos pobres. Esses aspectos estão presentes no Novo Testamento em abundância; Paulo fala sobre eles em 2Co 8,9 e 10. Portanto, quando digo que o dízimo foi abolido, quero dizer que seu modo, sua forma cerimonial, não deve ser observada, mas sim seu aspecto moral, seu princípio espiritual.<br /><br />Acredito que ficou bastante completa agora minha posição sobre Mateus 23:23 e quero agradecer a paciência do irmão.<br /><br />Que Deus abençoe e fique na paz de Cristo! Rafael Nogueirahttps://www.blogger.com/profile/01035528033171553934noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post-41642590738852700262015-09-21T16:57:43.769-07:002015-09-21T16:57:43.769-07:00Rafael,
Você precisa entender que a interpretaçã...Rafael, <br /><br />Você precisa entender que a interpretação que o mandamento do dízimo é uma ordenança de Jesus não está fora do seu contexto. Ao contrário, exatamente, Jesus aproveitando o legalismo dos fariseus, demonstrou que o dízimo deveria ser feito. No entanto, os fariseus deveriam praticar TAMBÉM a justiça, a misericórdia e a fé. O sentido exegética demonstra que eles NÃO deveriam deixar de fazer:<br /><br />εδει ποιησαι κακεινα μη αφιεναι<br /><br />Jesus afirma que eles deveriam fazer - Essa expressão em grego εδει ποιησαι é muito forte. Com certeza, pela expressão grega, Jesus coloca o dízimo dentro dos princípios importantes para cumprir. Eu coloco no meu texto que Paulo escreveu a mesma expressão dando mandamentos. Realmente, Jesus quer dizer que os fariseus faziam coisas mínimas, inclusive dando o dízimo. No entanto, Jesus não eliminou a importância do dízimo. Ao contrário, ele ratificou com um mandamento de uma forma clara.<br /><br />Com respeito ao texto de Mateus, o conselho de Jesus aos leprosos para irem ao sacerdote, precisa-se analisar o contexto, pois Jesus está falando de uma cerimônia de purificação para que eles pudessem viver normalmente na sociedade de Israel. Claro que isso não se aplicaria nos dias de hoje. Depois, vem a regra hermenêutica de que não há mais nenhuma passagem que fundamente essa ordenança de ir aos sacerdotes para Igreja. Totalmente diferente do dízimo que é respaldado por Paulo e os apóstolos.<br /><br />Os textos de 1Co 9.12-14, se você conhecesse o contexto bíblico e lesse um pouquinho mais iria entender que se refere ao dízimo.<br /><br />Portanto, seu problema é estudar mais Hermenêutica, pois está completamente errado.<br /><br />Veja um vídeo desse tema que eu explico melhor as passagens bíblicas:<br />https://www.youtube.com/watch?v=kk_BxRWaLIQMário Magalhãeshttps://www.blogger.com/profile/07433093963047369537noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post-5899022889727632222015-09-21T16:32:36.657-07:002015-09-21T16:32:36.657-07:00A paz de Cristo irmão!
Agradeço pela resposta, ma...A paz de Cristo irmão!<br /><br />Agradeço pela resposta, mas gostaria de comentar um pouco mais sobre suas considerações. Espero que tenha, por estes comentários, o mesmo interesse que demonstrou pelos anteriores. Realmente será de muita ajuda para mim, bem como para eventuais leitores. <br /><br />Na sua resposta, você sugeriu que eu acredito que somente aquilo que Jesus disse à Igreja especificamente deve ser praticado, ignorando o que Jesus disse aos Fariseus. Não é esse o meu pensamento. <br /><br />Quando mencionei a “troca de interlocutor” feita por Jesus, eu estava aplicando um princípio da hermenêutica, a saber, que todo texto deve ser interpretado dentro do seu contexto. Minha observação sobre o interlocutor teve a função de mostrar o que Jesus queria afirmar naquele contexto. A conclusão é que Jesus não estava “ratificando” o dízimo mosaico, mas sim criticando a postura hipócrita dos fariseus. Se eles queriam seguir a Lei – como os próprios fariseus alegavam que faziam – deveriam praticar tanto a justiça, misericórdia e fé, quanto o dízimo. Isso corrobora com o contexto geral, quando Tiago diz que “qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.” (Tg 2:10). <br /><br />O problema é quando retiramos o texto desse contexto e damos à ele uma conotação legislativa para o NT. Aliás, Jesus nem citou o dízimo em si, mas a menor porção do dízimo como os fariseus o praticavam. A intenção de Jesus era fundamentar sua conclusão de que os fariseus coavam um mosquito e engoliam um camelo (v. 24), porque obedeciam cerimonialmente as questões de menor importância, mas ignoravam as maiores leis (que eram as morais). <br /><br />Portanto, o fato não é praticar ou não o que Jesus ensinou, mas saber se de fato ele estava ensinando ou legislando sobre aquela questão. Jesus apenas cita uma prática Judaica baseada na doutrina mosaica do dízimo. Portanto, meu argumento principal sobre a questão é que não há nenhuma insinuação legislativa para a Igreja em Mateus 23:23. Jesus estava mostrando a incoerência dos líderes Judaicos.<br /><br />O irmão também mencionou que Jesus colocou o dízimo no mesmo patamar da justiça, misericórdia e da fé. Isso, no entanto, não procede como argumento porque Tiago coloca todos os mandamentos no mesmo patamar (Tg 2:11), e o próprio Jesus os tratam assim quando menciona a Lei em Mt 5:18-20. Ainda sim Jesus indica nesse texto que a justiça, misericórdia e a fé eram mais importantes que o dízimo, inclusive, eram os mais importantes de toda a Lei. <br /><br />A ideia dos escritores bíblicos terem registrado o Novo Testamento de forma doutrinária também não valida a exegese de Mt 23:23 em defesa do dízimo mosaico. Mateus também registrou uma ordem de Jesus específica para o tempo da Lei (cf. Mt 8:4) e muitas de suas práticas naquele contexto. <br /><br />Acredito que o dízimo no Novo Testamento está muito além das normas legais do Antigo Testamento. O NT mostra apenas ofertas, contribuições, não dízimos mosaicos. Paulo sequer usa a palavra grega “apodekatoo” (traduzida como “dízimo” em nossas bíblias) em 1Co 9:12-14 e 16:1,2. Ele ensina que a oferta deve ser proporcional aos nossos rendimentos, o que, de maneira nenhuma, implica em uma porcentagem fixa como havia no AT, fora as várias outras regras e tipos de dízimo que haviam naquele tempo. <br /><br />Portanto, meu entendimento basicamente é que as normas cerimoniais do dízimo foram abolidas, mas seu aspecto moral (de reconhecimento da provisão de Deus e contribuição para o sustento de sua obra) ainda permanece no NT. <br /><br />Acredito que eu tenha me expressado melhor desta vez. <br /><br />Que Deus abençoe. Fique na paz de Jesus Cristo!<br />Rafael Nogueirahttps://www.blogger.com/profile/01035528033171553934noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post-10470400974847018342015-09-21T14:20:27.650-07:002015-09-21T14:20:27.650-07:00Ao Rafael Nogueira - 2
3o) erro de Hermenêutica:
...Ao Rafael Nogueira - 2<br /><br />3o) erro de Hermenêutica:<br /><br />Os apóstolos tinham uma intenção doutrinária para a igreja. Eles escreveram de tal forma que o que Jesus falou, ensinou e ordenou era para que a Igreja fizesse dentro de um escopo de interpretação de toda Escritura.<br /><br />Depois, se pensarmos da forma como você está colocando, quase nada do que Jesus falou deveríamos cumprir, pois ele falava seus ensinamentos e parábolas sempre somente aos discípulos ou aos fariseus, levando sempre em conta a Lei e os Profetas. Perceba que os seus ensinamentos sempre estão fundamentados no VT, e o Sermão da montanha é um exemplo disso, como a promessa do Espírito que seria como rios de águas vivas. No entanto, não importa para quem Jesus falou, mas se ele ratificou como mandamento, a igreja deve cumprir. Talvez não tenha algo que demonstre mais imaturidade hermenêutica que isso. Eu espero que você não seja um professor de Bíblia, pois se tem essa mentalidade de interpretação de achar que devemos praticar nos Evangelhos somente o que Jesus escreveu para a Igreja especificamente, você vai tirar boa parte dos ensinamentos de Jesus, inclusive a maioria das Parábolas.<br /><br />45 Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas, entenderam que era a respeito deles que Jesus falava; (Mt 21.45)<br /><br />4o) erro de Hermenêutica:<br /><br />Há uma regra de Hermenêutica que uma doutrina precisa ser analisada segundo a analogia das Escrituras. Paulo ensinou sobre o dízimo (veja meu vídeo sobre isso). Toda a Bíblia fundamenta o dízimo. Portanto, alguém que afirma que não há base no NT para o dízimo não acredito em seu conhecimento de Hermenêutica. <br /><br />Você afirma que não é contra o dízimo, mas depois diz que tem que ser conforme o NT. Ora, é com base no NT que se deve praticar o dízimo que implica em porcentagem (1Co 9.13-14; 16.1-2) e Paulo evoca uma lei mosaica do boi para falar do direito do obreiro de ser sustentado pelo dízimo).<br /><br />Portanto, meu irmãozinho, dê o dízimo, pois é bíblico e Jesus ordenou, sim.<br />Mário Magalhãeshttps://www.blogger.com/profile/07433093963047369537noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post-77067871322869874562015-09-21T14:19:13.338-07:002015-09-21T14:19:13.338-07:00Ao Rafael Nogueira - 1
Amado irmão, Rafael Noguei...Ao Rafael Nogueira - 1<br /><br />Amado irmão, Rafael Nogueira, agradeço a sua participação no meu blog, como também a disposição de questionar e trazer considerações que, com certeza, ajudará tanto a você como àqueles que lerem esse comentário no blog.<br /><br />Realmente, você acertou. A grande questão aqui nesse texto é Hermenêutica que, de uma forma impressionante, não é levada em conta, bem como algumas regras literárias que são chaves para a interpretação. Porém, eu não o culpo. Se vários eruditos com PHD erram na interpretação não levando em conta a Hermenêutica nesse verso, quanto mais aqueles que não o têm (desculpe, mas eu não sei a sua formação).<br /><br />Portanto, pretendo demonstrar quais os seus erros de Hermenêutica em não aceitar esse texto como um princípio sobre o dízimo.<br /><br />Respondendo sua pergunta:<br /><br />“O mandamento de Jesus aqui é muito mais enfático e claro do que a expressão "εδει ποιησαι" no verso 23. Jesus, literalmente, exorta os discípulos a praticarem o ensinamento da Torá, sem contudo agir da maneira que os falsos líderes agiam. Obviamente, o dízimo "da hortelã, do endro, e do cominho" estão incluídos na lista de coisas que os Fariseus lhes ensinavam, sem contudo, praticarem de modo correto. Porém, além do dízimo, muitas outras coisas estavam inclusas aqui também, como o Sábado e a circuncisão. Nesse caso, teríamos que obedecer todos os mandamentos ensinados pelos Fariseus em função do imperativo de Jesus no versículo 3?”<br /><br />1o erro de Hermenêutica: Você precisa saber que Jesus não desprezou a Tora totalmente, pois os mandamentos morais teriam que ser cumpridos. Perceba que o Sermão da Montanha era exatamente para demonstrar isso: Jesus não veio para desfazer a Lei, mas cumpri-la e ensinar seus discípulos a cumprirem, pois os fariseus tinham interpretado errado (Mt 5.17-20).<br /><br />O que Jesus deixou claro que tinha passado na Lei eram as cerimônias, como o Sábado, circuncisão, comidas e outras leis criadas pelos escribas e fariseus.<br /><br />Perceba que Jesus está enfatizando porque os fariseus tinham abandonado a justiça, a misericórdia e a fé. Todos esses atributos vêm de leis morais do Torá. <br /><br />2o) erro de Hermenêutica: o contexto era exatamente de leis morais, pois o dízimo era considerado uma quebra de lei moral segundo Malaquias (Ml 3.8). <br /><br />Note que JAMAIS, REPITO: JAMAIS houve alguma passagem de Jesus ensinando os discípulos a guardarem uma cerimônia como o Sábado, ou guardar festas, ou a sacrificar animais. Ao contrário, vemos Jesus afirmando que as cerimônias cessariam (Jo 4.21-24), incluindo o templo, o sacerdócio e o sacrifício. Vemos Jesus afirmando que o Sábado cessaria quando leva os discípulos à seara para colher espigas, sendo que a pena no VT era a morte. Por causa disso, ele diz que ele é o Senhor do Sábado e dá, até, exemplo de Davi que o violou comendo os pães sagrados (Mt 12.1-8).<br /><br />Porém, JAMAIS Jesus fez isso com o dízimo. Ao contrário, Jesus afirma que os fariseus deveriam fazer tanto a justiça, a misericórdia e a fé como também dar o dízimo. Jesus está colocando o dízimo no mesmo patamar de leis morais. Afinal de contas, por que eleminar somente o dízimo desse mandamento, se ele o colocou juntamente com a justiça, a misericórdia e a fé?<br /><br />Jesus está, nessa passagem, especificando, dos vários mandamentos do VT, o dízimo, pois ele ainda teria que ser observado pela sua igreja e pelos discípulos. Portanto, Jesus está falando somente do Dízimo e não estava falando nem do Sábado e nem da circuncisão.<br />Mário Magalhãeshttps://www.blogger.com/profile/07433093963047369537noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post-55909367484485898172015-09-20T20:11:31.873-07:002015-09-20T20:11:31.873-07:00Caro Irmão, a paz de Cristo!
À respeito desse ass...Caro Irmão, a paz de Cristo!<br /><br />À respeito desse assunto e, como vejo, o irmão parece entendê-lo com bastante clareza, gostaria de fazer algumas considerações sobre sua postagem - o que me ajudaria a esclarecer algumas dúvidas, bem como auxiliar o irmão em uma compreensão maior do assunto.<br /><br />Por conta de espaço, vou focar em sua hermenêutica de Mateus 23:23, que seria talvez um texto mais famoso do dízimo no NT. Não vou tecer comentários sobre o contexto e a situação em que se encontra o versículo, pois o irmão o conhece muito bem.<br /><br />É necessário então observar que, neste mesmo capítulo 23, Jesus declara: <br /><br />"Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com suas obras, porque dizem e não praticam" (Mt 23:2,3). <br /><br />O mandamento de Jesus aqui é muito mais enfático e claro do que a expressão "εδει ποιησαι" no verso 23. Jesus, literalmente, exorta os discípulos a praticarem o ensinamento da Torá, sem contudo agir da maneira que os falsos líderes agiam. Obviamente, o dízimo "da hortelã, do endro, e do cominho" estão incluídos na lista de coisas que os Fariseus lhes ensinavam, sem contudo, praticarem de modo correto. Porém, além do dízimo, muitas outras coisas estavam inclusas aqui também, como o Sábado e a circuncisão. Nesse caso, teríamos que obedecer todos os mandamentos ensinados pelos Fariseus em função do imperativo de Jesus no versículo 3?<br /><br />Talvez devamos isolar o versículo 23, onde Jesus teria sido mais "específico". Porém, não há nada que indique que isso deveria ser a prática da Igreja. Jesus citou esses "tipos" de dízimo, pois eram os menores (não de significado, mas de importância) mandamentos da Lei. Não me parece que Jesus estaria "instituindo" (ver Biblia de Estudo Dake, pág. 1413) o dízimo, mas apenas argumentando que, caso os escribas e fariseus quisessem de fato cumprir a Lei, praticariam a Justiça, Misericórdia e a Fé, sem contudo, omitir o dízimo. <br /><br />Outro fato importante é que o interlocutor de Jesus no texto são os Fariseus, não a Igreja - Jesus começa falando para os discípulos, mas muda drasticamente a partir do versículo 13, quando começa a criticar os fariseus. Quando ele diz "deveis porém, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas" seu interlocutor são os hipócritas fariseus, não os discípulos.<br /><br />Sendo assim, acredito que Mateus 23:23 não defenda ou sancione a doutrina do dízimo no NT. Gostaria, no entanto, de registrar que não sou contra o dízimo, desde que praticado conforme as regras do Novo Testamento - dízimos e ofertas tornam-se práticas intrínsecas, indissolúveis, porém, sem as normatizações que haviam no VT, isto é, porcentagem definida, obrigatoriedade, sazonalidade, motivação (uso específico) e penalidade por não cumprimento. <br /><br />Que Deus abençoe!Rafael Nogueirahttps://www.blogger.com/profile/01035528033171553934noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post-69785330979149761792010-10-25T05:09:39.799-07:002010-10-25T05:09:39.799-07:00Silvio,
É melhor crer nos trilhos da Palavra de D...Silvio,<br /><br />É melhor crer nos trilhos da Palavra de Deus, como foi colocado no meu texto que na sua opinião ou na opinião de homens. Na verdade, quem troca os mandamentos e princípios da Palavra de Deus por opiniões humanas em nome de uma suposta fé é tolo. Os fariseus faziam isso com a chamada tradição dos Anciãos. Jesus desfez tudo e chamou-os às Escrituras.<br /><br />Se esse texto não o convenceu com os textos claros sobre esse assunto, sinto muito. Como sou cristão, eu creio na Bíblia.<br /><br />Não se pode comparar o celibato católico com o dízimo, pois aquele não tem base nas Escrituras, mas o dízimo sim tem muita base.<br /><br />Quero terminar duvidando dessa sua fé. Eu daria outro nome a ela - soberba humana, pois tudo que tira a glória de Deus revelada na sua Palavra vem do homem ou do diabo.Mário Magalhãeshttps://www.blogger.com/profile/07433093963047369537noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post-5876578548995148472010-10-24T19:49:35.795-07:002010-10-24T19:49:35.795-07:00Como esperar que a igreja católica romana reconheç...Como esperar que a igreja católica romana reconheça que os padres podem se casar se isso acarretará custos para igreja romana?<br />Como esperar que os pastores reconheçam que o dízimo é vetero-testamentário se muitos não conhecem outra atividade e suas famílias dependem deste dinheiro para manter seu padrão de vida?<br />É preciso muita fé para ser imparcial em tratar este assunto e acreditar que uma oferta generosa ecederá uma conta de 10%. Quando a fé for maior que um grão de mostarda, este assunto não será mais polêmico.Silvionoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post-73805379191531504532010-08-27T08:56:41.220-07:002010-08-27T08:56:41.220-07:00Muito grato por sua avaliação irmão Francisco!
A ...Muito grato por sua avaliação irmão Francisco!<br /><br />A paz do Bom Mestre!Wanderley Santanahttps://www.blogger.com/profile/01761558048176645808noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post-90834036902333896562010-08-27T08:16:07.602-07:002010-08-27T08:16:07.602-07:00Gostei da sua avaliação do VT. Eu somente faria um...Gostei da sua avaliação do VT. Eu somente faria uma ressalva, talvez não ficou muito claro: A lei de Deus que foi gravada nas tábuas foi que nunca passaram. As outras leis como as cerimoniais e as civis, como o irmão escreveu, essas passaram e se cumpriram em Cristo. No entanto, elas ainda trazem um princípio da lei moral implícito, embora que a sua forma prática se tornou obsoleta em Cristo. Os textos que o irmão colocou demonstram isso, pois o sermão da Montanha diz respeito ao Decálogo.<br /><br />No mais, achei excelente sua hermenêutica do VT, muito sadia e bíblica. Parabéns!Mário Magalhãeshttps://www.blogger.com/profile/07433093963047369537noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post-88856158483953005142010-08-26T19:52:19.357-07:002010-08-26T19:52:19.357-07:00Caro irmão, a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo!
U...Caro irmão, a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo!<br /><br />Um dos argumentos mais usados pelos dizimofóbicos é o relacionado ao término da lei mosaica. Creio que quando as Escrituras fazem menção ao "término da lei" ela se refere unicamente ao pacto firmado com Israel no Sinai através das leis gravadas em tábuas de pedra, e as cerimonias e festas que foram ordenadas. Não creio que o livro de Malaquias (e todos os outros do AT) entrem nessa categoria de "coisas que foram abolidas pela graça". Baseio minha argumentação nos seguintes fatos:<br /><br />1º Jesus disse que quem violar qualquer um dos mandamentos da lei mosaica será considerado "mínimo" no reino dos céus (Mt 5.18).<br /><br />2º Paulo cita textos da lei mosaica diversas vezes como algo normativo para a igreja: Rm 13.8-10; Ef 6.2; 1 Tm 5.18;etc.<br /><br />3º Paulo disse que toda a Escritura é útil para o ensino (doutrina), para a repreensão, para a correção e para a educação na justiça...(2 Tm 3.16) e, certamente ele se referia ao AT quando escreveu isso pois o NT ainda não estava pronto.<br /><br />Portanto, creio que os textos relacionados com o povo de Deus no AT são dirigidos também a nós (exceto quando se trata a promessas expecíficas para o "Israel nacional", como território, restalração nacional, etc). Israel como nação, foi temporariamente regeitado por Deus, porém, Paulo mostra em Rm 11. 1-5 que embora a nação de israel tenha regeitado a Jesus, há um remanescente que o aceitou, e as promessas estão sendo cumpridas neste remanescente que permaneceu fiel. E nós fazemos parte desse remanescente fiel (Rm 11.7). Portanto, embora os rituais, as festas e as leis de caráter civil tenham sido abolidas na cruz (Cl 2.16-17), o restante da lei e dos profetas devem ser observados por todos nós. e podemos observar a igreja neotestamentária fazendo isso o tempo todo: Tg 2.8-13; At 15.21; etc.<br /><br />Finalizo dizendo que gostei muito de sua postagem e de seu blog e decidi segui-lo apartir de hoje. Gostaria de saber sua opinião acerca do que comentei.<br /><br />Um abraço fraternal!Wanderley Santanahttps://www.blogger.com/profile/01761558048176645808noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post-72940787457446704972010-08-11T20:39:32.584-07:002010-08-11T20:39:32.584-07:00Caro Fariseu Cristão, se você estiver falando do a...Caro Fariseu Cristão, se você estiver falando do assunto tratado desse post, que é a respeito do dízimo, é só lê-lo que verá por que eu discordo da sua hermenêutica nesse assunto. Demonstro através dos pontos que a sua interpretação no VT com respeito ao dízimo está equivocada. <br /><br />No entanto, o Pr. Ed René Kivitz tem demonstrado erros doutrinários gravíssimos que incluem as áreas de teologia Bíblica, sistemática e exegética (pois é a base para as demais teologias, já que todas elas precisam de interpretação e exegese). Ele é adepto juntamente com o Pr. Ricardo Gondim da Teologia Relacional. Portanto, ele é alguém que deveríamos ter mais cuidado em lê-lo ou ouvi-lo.Mário Magalhãeshttps://www.blogger.com/profile/07433093963047369537noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7746053320276220576.post-22718817166552258852010-08-11T13:02:26.958-07:002010-08-11T13:02:26.958-07:00Caro, pastor.
Antes de mais nada, gostaria de par...Caro, pastor.<br />Antes de mais nada, gostaria de parabenizá-lo pelos artigos; são deveras edificantes.<br />Pude perceber que o senhor discorda da exegese e da hermenêutica do pr. Ed Rene Kivitz. Gostaria de saber do senhor, quais seriam os principais equivicos doutrinários possíveis de serem apontados na interpretação e aplicação das Escrituras por parte do pastor Ed Rene?Servo Cristãohttps://www.blogger.com/profile/16374210377981963358noreply@blogger.com