quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A INCOMPATIBILIDADE DE 1Tm 3.1-7 PARA A ORDENAÇÃO FEMININA




A responsabilidade de um estudioso da Palavra de Deus é analisar ou, pelo menos, criar um pensamento crítico diante de algumas tendências que são vistas como perigosas e sérias. Creio que tudo que foge de uma interpretação exegética dentro de uma hermenêutica saudável, traz prejuízos à igreja de Jesus Cristo. Não foi à toa que por causa de uma simples colocação e interpretação de um verbo do novo testamento como justificare em latim trouxesse uma má interpretação à doutrina da justificação pela fé na idade média, trazendo, com isso, várias heresias como o pelagianismo e outras mais.


A Igreja deve estar fundamentada sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, que foi revelado na Palavra de Deus. Parece que isso é uma redundância, pois falar que os líderes da Igreja de Cristo devem fundamentar-se na Palavra de Deus poderia ser algo sem nexo, mas o que vemos nas cartas pastorais de Paulo a Timóteo e a Tito, é que eles deveriam atentar para a Palavra de Deus primeiramente (1 Tm 4.12,13; 2 Tm 2.15; 4.1-3; Tt 2.1). É sinal que a tendência de um pragmatismo teológico e litúrgico era uma tentação desde aqueles tempos.

A igreja tem uma grande tentação de optar pelas experiências e deixar de analisar o que a Palavra de Deus diz. Vejo vários motivos para isso: Primeiro por uma falta de preparação teológica adequada para analisar ou fazer uma exegese com erudição ou até mesmo com um estudo minucioso da Palavra de Deus, por isso que Paulo disse a Timóteo 2.15 que manejasse bem a Palavra da Verdade; segundo, porque muitos líderes não têm tempo de debruçar-se diante de um estudo exaustivo da Palavra de Deus. Alguns acham que um pastor ideal é aquele que gasta tempo com visitas e atividades outras na igreja, negligenciando o estudo cauteloso e sistemático das Escrituras. Embora que sejam importantes, deve-se colocar em primeiro lugar a preparação e o estudo das Escrituras; terceiro motivo é porque são pressionados por outros que aderem a ondas e passam a ter como base experiências sem nenhuma base sólida da Palavra de Deus. Por isso que existem igrejas, onde há curas, expulsão de demônios, mas mesmo assim há ovelhas morrendo de fome dentro de seu próprio aprisco; quarto, pela tentação da quantidade em detrimento da qualidade. Pensam alguns: é melhor ter uma igreja com muitas pessoas mesmo com um método ou prática questionada pela Palavra que com poucas pessoas com uma base sólida.
G. K. Chesterton escreveu: “Nosso mal hoje é ter humildade no lugar errado. A modéstia deixou de atuar sobre o órgão da ambição. A modéstia reside agora no órgão da convicção; onde nunca deveria estar. O homem deveria duvidar de si mesmo e ter certeza da verdade. Isso foi completamente invertido”. Vejo que hoje muitos líderes estão duvidando de algumas verdades teológicas para dar lugar aos seus pontos de vista, a experiências e a ondas de avivamento.

Hoje em dia não se diz mais: “vamos ver o que a Bíblia diz”, mas “vamos ver o que aquela igreja grande faz e usa”, ou “vamos fazer porque dá resultado”. Estas frases infelizmente são um reflexo de uma igreja decadente, que se não for cuidada, mais tarde será uma igreja de cristãos nominais, tendo a Bíblia como algo facultativo.
Pensando nisso, quero trazer uma exegese de 1 Timóteo 3.1-7 e a sua total incompatibilidade com a ordenação feminina.

Sabemos que Paulo estava escrevendo uma carta pastoral a seu filho na fé, Timóteo. Portanto, tudo que iria instruir serviria aos demais líderes das igrejas. Paulo começa mostrando que a palavra que iria falar era fiel e verdadeira πιστος ὁ λόγος. Portanto, estava levando Timóteo a levar a sério, talvez porque iria falar de bispos na sua epístola.

A palavra bispo

É necessário, portanto, que o bispo seja…

A palavra bispo επισκοπος episkopos quer dizer supervisor, alguém que observa, dá assistência. Foi usada apenas 5 vezes no Novo Testamento; 4 foram usadas para os líderes homens das igrejas, (At 20.28; Fl 1.1; 1 Tm 3.2; Tt 1.6,7), 1 usada para Cristo (1 Pe 2.25). Vemos, algumas vezes, que os apóstolos usavam a palavra similar presbítero πρεσβυτερος presbyteros como At 20.28. A Septuaginta demonstra que todas as ocorrências dessa palavra eram para líderes, e esses, homens, sendo usada até para o próprio Deus no NT (1Pe 2.5). Paulo, quando chamou os líderes de Éfeso em Atos 20.17, eram todos homens pela expressão μετακαλεσατο τους πρεσβυτερους metekalesato tous presbiterous a declinação do artigo é masculina e não dá espaço a mulheres mesmo que a palavra fosse usada para as duas declinações. Da mesma forma, na oração δει ουν τον επισκοπον dei oun ton episkopon a palavra episkopon está com o artigo masculino (1Tm 3.2). Paulo já define para quem está falando, até porque, não há esta palavra relacionada a mulheres em nenhuma parte da Bíblia, seja no NT, seja no VT (na Septuaginta, que era muito usada no tempo de Jesus). A expressão verbal grega é necessário que seja δει... ειναι dei.. einai demonstra algo que é indispensável e deve ser uma característica visível, pois os líderes deveriam ser analisados. O verbo ειναι einai de ειμι eimi está no infinitivo presente. Tempo verbal que atesta uma ação habitual, demonstrando que essas características devem ser constantes e para todos os tempos, já que se tratava de princípios para a igreja de Jesus. Não se podem fazer exceções ao episcopado, pois essas características seriam necessárias e indispensáveis à liderança de Cristo.

As qualificações

Paulo, então, fala que é necessário… Esta expressão serve para critério daqueles que aspirarem ao episcopado. Isto quer dizer que se alguém dissesse ter algum chamado, teria que passar pelo crivo dessas qualificações. Vejamos algumas, pois me dedicarei somente àquelas que digam respeito ao problema de ordenação de mulheres:

Esposo de uma só mulher

Muitos eruditos admitem que essa expressão é difícil. O problema implica se Paulo está defendendo que o bispo seja casado ou se está evidenciando o sexo. A palavra grega ανηρ anër quer dizer tanto varão como esposo. Εm todo caso, o sexo fica já definido, mas mesmo assim, há uma dúvida se Paulo queria enfatizar o gênero ou ao casamento monogâmico. A expressão μιας γυναικας ανδρα mias gunaikas andra é usada por Paulo, pelo menos três vezes: quando fala outra vez a Diáconos (1 Tm 3.12); quando escreve a Tito (1.6) e quando falava aos bispos nessa passagem. Portanto, essa expressão revelava uma característica importante àqueles que queriam o episcopado e ao diaconato. É interessante que Paulo usou a mesma expressão a diáconos. Se defendemos que o diaconato feminino foi liberado por Paulo (1 Tm 3.11), (creio nisso), então, essa expressão se torna clara como uma admoestação à monogamia que não era um costume entre os gentios. Porém, creio que a expressão grega μιας γυναικας ανδρα diz muito mais que uma admoestação à monogamia, pois havia presbíteros solteiros ou viúvos como o caso de Paulo. No entanto, é perfeitamente legítimo e exegético afirmar, pelo genitivo qualitativo μιας γυναικας mias gynaikas, que o bispo não fosse um homem conquistador ou um defraudador de mulheres. De qualquer forma, Paulo não deixa de tratar de gênero, pois ele fala de homens com mente liberal em relação ao casamento, pois o contexto da época permitia os homens a terem várias mulheres e não o contrario. Em todo caso, podemos aceitar esses dois princípios: seja que tenha uma só esposa, como também alguém que não seja aproveitador, tentado seduzir mulheres autenticando o assunto do gênero.

Pode-se perceber que Paulo mudou os verbos de  (é necessário ser) para apenas um imperativo do verbo ειμι eimisejam quando falava a diáconos (1Tm 3.12). Paulo falou os verbos δει... ειναι dei... einai… tanto a Timóteo como a Tito para as escolhas de presbíteros e, nessa escolha, Paulo não abriu espaço a mulheres como abriu ao diaconato quando afirma (1Tm 3.11) γυναικας ὡσαυτως “da mesma sorte, quanto às mulheres...”. No caso dos bispos, Paulo jamais escreveu dessa forma. Mesmo assim, há uma passagem que possivelmente Paulo fala do diaconato de uma mulher em Romanos 16.1. A expressão grega não é um verbo como as traduções ditam, mas um substantivo sendo diaconisa ou serva da igreja. Porém quando se trata de presbíteros ou bispos não há referências a mulheres. Portanto, Paulo quando falou do diaconato usou um verbo ser ειμι eimi  no imperativo, incluindo mulheres também (v.11), mas, com respeito ao episcopado ele usou a forma verbal δει... ειναι dei… einai que significa uma regra sem exceção e sem nenhuma referência a mulheres como fez com os diaconos.

No caso dos diáconos, ele fala na parte que destaca dos homens, separando totalmente das qualificações femininas ao diaconato, deixando mais enfático que ele tinha a intenção de falar somente de homens em 1Tm 3.1-7.

Apto para ensinar

Essa expressão é uma grande dificuldade àqueles que advogam a ordenação de mulheres. O adjetivo torna a discussão mais complicada para aqueles que têm a Bíblia como regra de fé e conduta. Como Paulo, na mesma epístola, admoestou peremptoriamente que não permitia que mulher ensinasse, nem que usasse autoridade sobre o homem (1 Tm 2.12) (A expressão grega diz respeito a um ensino com uma autoridade de homem como diz a expressão exercer autoridade de homem) e incluiria as mulheres ao ensino autorizado logo depois? Na verdade, Paulo estava refutando uma espécie de heresia feminista na igreja de Éfeso, levando à confusão de papeis entre os homens e as mulheres. Não podemos dizer que foi por causa do contexto da época, pois ele se baseou na criação, firmando-se na criação do homem como primeiro formado, sendo logo depois a mulher (1 Tm 2.13,14). É bem verdade que Paulo não estava trazendo uma proibição absoluta de ensino à mulher, mas um ensino com autoridade como se fosse um homem, ou seja, na posição de um presbítero, pois sabemos que ele, falando a Tito, disse que as mulheres mais maduras fossem mestras do bem e instruíssem às mais novas a serem boas donas de casa (Tt 2.3,4). Também, vemos Priscila junto com Áxila explicando o Caminho de Deus a Apolo (At 18.26); mas, mesmo assim, Tanto Paulo como Lucas não usaram o verbo διδασκω didaskö, mas os verbos instruir ao autocontrole σωφρονιζω söphronizö e explicar, expor εκτιθημι ektithëmi. Isto quer dizer que esse ensino é instrutivo, supervisionado e administrado por um επισκοπος episkopos. Então, Como Paulo, que havia acabado de falar que não permitia uma mulher exercer autoridade de homem, agora se referiria a mulheres para ensinar na posição de liderança? Seria não somente uma contradição, mas uma insensatez e contradição aberta de seus ensinos para qualquer que sejam as interpretações da passagem.

E que governe bem a sua própria casa, criando os filhos sob a disciplina, com todo respeito

Esta exigência de Paulo deveria fechar a questão, se não, vejamos: o verbo grego para governar é προιστημι proistëmi  usado sete vezes no NT para lideranças da igreja. Dessas sete, três passagens com particípio são usadas com o verbo no masculino como uma expressão adjetiva e qualitativa (1 Tm 5.17; Rm 12.8; 1 Ts 5.12) e as demais, pelo contexto dá para entender que é a homens. Isso se completa se entendermos que Paulo exige do Bispo e presbítero que governe bem a sua casa. Ele precisa Ter essa qualificação. Diante disso, há um sério problema à ordenação de mulheres, pois como adequar essa exigência que Paulo falou que é necessário a mulheres? Paulo não deixou espaço para uma condição se não for homem. Ele disse que é necessário que o bispo governe bem a sua casa. Como conciliar uma ordenação feminina com esse princípio, já que ele teria que ser analisado explcitamente, tendo o próprio Paulo ensinado que o homem é o lider da mulher desde a criação na própria epístola (1Tm 2.12,13)? Àqueles que aceitam a ordenação feminina, pelo menos, têm que admitir, se forem honestos, que Paulo está falando somente aos homens.

Pois se alguém não sabe governar bem a sua própria casa como governará a igreja de Deus?

Esta expressão é um forte argumento e muito contundente, pois quando ele faz essa pergunta retórica ele coloca todos aqueles que não governam bem e principalmente os que não têm o papel de governo de um lar ou casa como desqualificados para o episcopado. Seria uma falta de consenso dizer o contrário e uma quebra de princípio hermenêutico. Paulo usa uma expressão condicional de certeza e fato para usar uma pergunta retórica ει δε... πως... Paulo aqui usa a ajuda da lógica aristotélica em afirmar algo através de uma pergunta trazendo ao contexto da discussão: COMO ALGUÉM PODE CUIDAR DA IGREJA DE DEUS SE NÃO GOVERNA A SUA CASA? Pois se Paulo excluiu aqueles que não governam bem, seria lógico excluir aqueles que não têm o papel de governar. Mesmo assim se alguém refuta que Paulo está falando somente aos casados, como explicar a questão da autoridade, pois o bispo teria que ter autoridade a ponto de saber governar a sua própria casa. Como se iria observar isso em uma mulher? Realmente qualquer pessoa sensata já se convenceria que esse texto mão dá espaço à ordenação feminina, pois precisaria ter essa qualificação sendo demonstrada, mas como fazer isso em uma mulher? Isto quer dizer que o padrão de cuidado para a igreja é saber cuidar bem de sua casa, que exclui completamente as mulheres pelo contexto geral das Escrituras.

É necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora

Essa expressão não faria sentido para esse assunto se não houvesse o pronome pessoal masculino αυτον auton (ele), sendo usado somente para ênfase. No texto Majoritário esse pronome aparece, ou seja na maioria dos manuscritos gregos. Isso demonstra mais claro ainda que a intenção de Paulo ao falar sobre o episcopado era à liderança masculina da igreja.

Conclusão

Minha intenção não foi de mostrar uma superioridade sexual, ou seja, dizer que os homens têm mais capacidade ou que não existam mulheres valorosas, santas e cheias do Espírito; mas de fazer-nos pensar mais sobre os papéis que Deus nos concedeu ao criar-nos e que os homens por causa do preconceito, pecado distorceram esse papel que se completam. Creio que se o objetivo de ambos forem a glória de Deus, então se alegrarão em cumprir a sua Palavra com zelo e dedicação. Buscar “fazer a vontade de Deus” fora da sua Palavra ou mesmo em dúvida desta é farisaísmo e está fora daquilo que Deus colocou como padrão aos seus servos. Entendo a tentativa das mulheres buscarem uma igualdade social e mostrarem seu valor, mas igualdade é diferente de papel. Deus nos fez iguais, mas com papeis diferentes, com características diferentes. Se fôssemos iguais não haveria complemento, mas por que somos diferentes, podemos dizer que precisamos um dos outros; homem e mulher se completando em amor na sua função que Deus lhes deu.

É bem verdade que existem mulheres em campos missionários que abrem igrejas, mas a falta de obreiros não nos dar base de passar por cima de princípios das Escrituras. Pode-se ter plenamente um entendimento de mulheres realizarem a ceia e batismo nesses lugares, mas que seja por falta de obreiros ou debaixo de uma autoridade maior masculina. Jesus deu ordenança a todos na grande comissão, mas não se pode excluir todo um contexto de liderança e advertências apostólicas com respeito a esse assunto, assim como o “fazer discípulos” inclui todo um contexto escriturístico para saber o que se vai ensinar.

Portanto, as pastoras modernas devem explicar exegeticamente esse texto, bem como a total falta de evidências entre os pais da Igreja do primeiro século da ordenação feminina.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A CRÔNICA DOS BICHOS




Aconteceu, numa floresta bem distante, um grande problema no reino animal. O Rei desse reino era um Leão chamado Lelu; seus assistentes eram os lobos, hienas, raposas e macacos, mas a maioria era composta de lobos, hienas e raposas.

Houve uma crise no reino depois que souberam que alguns lobos comeram algumas aves da propriedade da Sra. Tartaruga. O principal acusado foi um perigoso lobo que trabalhava no Reino do Leão Lelu. Esse lobo foi visto por um macaco pegando as aves da propriedade da Sra. Tartaruga e então esse lobo contou tudo que sabia aos papagaios, responsáveis pelas notícias na floresta. Com isso, por causa da grande repercussão na Floresta, foi sugerido abrir uma comissão de sindicância no parlamento do Reino do Leão Lelu. O Rei Lelu, junto com os outros bichos começaram a agir para que não tivesse essa comissão. Começou-se a ver benefícios a alguns bichos para que votassem contra, porém, por causa da grande repercussão dos papagaios, até os lobos, hienas e as raposas aceitaram.

Foi aberta a CPF (Comissão Parlamentar da Floresta). O problema era que no parlamento do Reino do Leão Lelu havia macacos, alces, renas; mas os lobos, que eram a maioria, queriam dirigir a própria CPF. Alguns macacos, que eram da oposição, diziam: “como pode isso?” Os lobos julgarem os próprios lobos? Isso não deu resultado. Escolheram para presidir a CPF lobos e como relatores, raposas. Os poucos macacos choravam de ver tanta disparidade e mediocridade, mas os lobos passavam a língua nos focinhos e as hienas riam do restante da bicharada. Foi aí que um lobo disse tudo que sabia, inclusive envolvendo o Rei Lelu. Enquanto isso, o rei Leão Lelu viajava pelo Reino, rindo para os burros e cavalos que não podiam pensar muito. Os burros e jumentos faziam passeata protegendo o Leão Lelu e a sua popularidade estava ainda alta.

O problema disso foi que, para surpresa de alguns bichos, o Leão Lelu não era bem um Leão, mas um lobo também vestido de Leão, pois as denuncias deram a entender que o Leão Lelu, pelo menos aceitou os outros lobos comerem as aves da Sra. Tartaruga.

Bem, o Reino ficou um caos de moralidade. Os papagaios falavam todo dia sobre a CPF que os lobos presidiam e, enquanto isso, os burros e jumentos, que eram muitos, prometiam votar ainda no Leão Lelu. O problema é que, antigamente, o reino era governado por uma Raposa e ela quase acabou com as árvores do Reino e então, a bicharada escolheu um Leão, mas no fundo era um lobo.
O Resultado é que a CPF, como se espera, foi um fiasco. Os lobos acusados fazem chantagem aos outros lobos e raposas buscando sair da punição do STF (Supremo Tribunal da Floresta), composto de Corujas, mas existiam também Urubus, pois estavam dando Habeas Corpus àqueles que eram acusados para falarem o que quiserem na CPF.

Diante desse desespero, o Leão Lelu pediu ajuda a Tigre Dente de Sabre e a um famoso Mamute, os animais mais antigos e ferozes os quais tentaram defender o Rei Leão Lelu.
Afinal, a bicharada não espera nada dessa CPF, mas pelo menos que os burros e cavalos saibam votar, pois o Leão Lelu diz que vai se candidatar a Rei novamente junto com alguns lobos, crocodilos ou até mesmo entre uma leoa.