quarta-feira, 19 de setembro de 2012

AS DIFERENÇAS DOS VERBOS GREGOS NO DIÁLOGO DE JESUS E PEDRO EM JOÃO 21.15-17





No mundo da Erudição e dos estudiosos da Bíblia paira uma mania e um perigo: quando um livro é escrito ou um escritor traz uma tese, geralmente os outros eruditos seguem sem questionar, sem falar nos estudantes de teologias e seminaristas. Um exemplo disso é a exegese truncada e defeituosa de Jo 21.15-17 dizendo que não há diferença de significado entre os verbos ἀγαπάω agapao e φιλέω phileo. Apesar de respeitar as interpretações de alguns autores, inclusive da Editora Vida Nova, bem como Luiz Sayão que fez um breve apanhado dessa exegese na revista Enfoque, tem-se que afirmar que a negação das diferenças de significado desses dois verbos consiste em lapsos de exegese, bem como erros sutis de hermenêutica.

Toda língua tem palavras com suas denotações e conotações diversas. Apesar de que no português o verbo amar não tem vários significantes, mesmo tendo vários significados, nas outras línguas, não é assim. Para os gregos eles tinham, pelo menos quatro significantes para o que traduzimos para amar: ἀγαπάω agapao, φιλέω phileo, ἐράω erao e στέργω stergo. Para os gregos o uso dessas palavras tinham acepções especiais e distintas, dentro do significado semântico da época. Por exemplo: o verbo φιλέω queria dizer ter afeição, incluindo sentimentos. Segundo o Dr. W. Gunther no Dicionário Internacional de Teologia do N.T. ele afirma que "as idéias que se vinculam com φιλέω phileo não têm ênfase claramente religiosa". Para os gregos o verbo φιλέω phileo leva um significado de um gostar mais subjetivo, instável, amigável. Para o verbo ἀγαπάω agapao, a literatura secular grega denota como tratar com respeito, dar boas vindas, estar contente com. Todas essas acepções demonstram objetividade e prática. Há ocasiões que o significado é alguém favorecido por um deus (cf. Dio. Cris., Orationes 33, 21, citado pelo DITNT, Editora Vida Nova Vol. 1). Há ocorrência do substantivo ἀγάπη como título à deusa Ísis (P. Oxy. 1380, 190; século II d.C.). O que se pode notar claramente pelas acepções do grego secular é que os significados eram claramente distintos em suas essências. Um demonstrava significado mais subjetivo, de amizade; o outro, mais prático e relacionado a deuses. Se os escritores que escreveram o NT usavam a língua grega, tem-se que esperar que eles atentavam para as diferenças de significados, pois, caso contrário, eles entrariam numa confusão semântica.

F. F. Bruce, defendendo as palavras como sinônimas no seu comentário de Jo 21.15-17, demonstra que em Gn 37.3 na LXX é usado o verbo ἀγαπάω agapao, mas no verso posterior v.4 é usado φιλέω phileo. Com isso ele chega a uma conclusão que o texto de João 21 as palavras são sinônimas também. No mesmo parágrafo do comentário, ele escreve: "o verbo ἀγαπάω agapao em si não denota necessariamente um amor mais sublime; isto só ocorre quando o contexto o deixa evidente" (BRUCE, F. F. João, Introdução e Comentário, Vida Nova pág. 345). Seguindo o conselho do Mestre F. F. Bruce é que se discorda dele mesmo, porque o contexto e a análise exegética demonstram que em João 21.15-17 os verbos têm significados diferentes. Essa alusão de Gn 37.3,4 não é decisiva para se dizer que em João 21.15-17 os verbos ἀγαπάω e φιλέω têm significados semelhantes. Primeiro que os rabinos eruditos que escreveram a LXX poderiam ter interpretado o verbo ´aheb no verso 4 como uma afeição além do significado do verso anterior, pois isso era normal da tradução rabínica da LXX. Segundo, mesmo que tenha o mesmo significado, não desfaz o contexto exegético de João 21.15-17. Na linguagem, embora que possa até haver um significado pelo outro, deve-se ter todo o cuidado e não pensar que todas as vezes que algumas palavras diferentes vierem num mesmo texto são sinônimas. Apesar de que para a nossa língua uma palavra possa parecer sinônima, o público alvo primitivo da língua original via claramente a diferença. Por exemplo, temos as advertências de Paulo aos Gálatas 5.19, 20 onde ele escreve μοιχεία (moicheia), πορνεία (porneia), ἀκαρθαρσία (akartharsia), ασελγεἰα (aselgeia) e que todas essas palavras nos idiomas ocidentais quase têm o mesmo significado. Não obstante haver palavras que os evangelistas usaram uma pela outra como o verbo μοιχέω (moicheo) derivado do substantivo μοιχεία (moicheia) em Mt 5.28, em Gálatas ele coloca como distinto, pois o que para nós quase não tem diferenças, para o público grego havia distinções consideráveis. No outro verso de Gálatas Paulo dá mais um exemplo: θυμοί (thumoi), ἐριθεία (eritheiai), διχοστασία (dichostasia), αἱρέσις (hairesis). Na língua portuguesa essas palavras quase não têm diferenças em significado, pois todas elas dizem respeito a contendas e divisões. Porém, o que para nós o significado não tem quase diferença, para o público alvo havia uma considerável distinção de significado. Portanto, deve-se ter muito cuidado ao dizer que duas palavras têm a mesma denotação num texto, exceto se o contexto e a gramática confirmarem claramente, que não é o caso de João 21.15-17.

Um dos argumentos, até infantil, usado é que Jesus falou em aramaico e no aramaico não há diferenças nos verbos. Embora que não se possa provar essa declaração, pois não se saberia quais as palavras que Jesus e Pedro usaram especificamente no diálogo em aramaico, o texto inspirado é o texto que João escreveu na língua grega. Não obstante que Jesus tenha falado em aramaico com Pedro, é irrelevante saber quais as palavras em aramaico, porque o inspirado foi o texto final escrito em grego koinê e nesse há diferenças muito óbvias.

Quem mais explorou o verbo agapao ἀγαπάω foi o evangelista João. Ele demonstra que esse amor é uma prática sacrificial completamente objetiva em prol de alguém (Jo 3.16; 15.12,13; 1 Jo 4.10). João sabia que os dois grandes mandamentos falados por Jesus eram com esses verbos na LXX (Mc 12.29-31), mostrando com isso a supremacia em relação a phileo φιλέω. Quando João cita φιλέω phileo separadamente como em 5.20 do amor do Pai para com o Filho; 16.27 do amor do Pai para com o homem, não implica dizer que todas as vezes que esse verbo vier seja sinônimo de apapao ἀγαπάω. Inclusive pode-se pensar também que João queira mostrar uma afeição da parte do Pai para com o Filho e para com aqueles que os seguem, já que Deus é um ser pessoal. É difícil pensar que João, tendo demonstrado o amor de Deus sacrificial e gracioso em ἀγαπάω agapao, agora queira colocar uma palavra que demonstre um amor humano, instável e afetivo no lugar do que ele mesmo escreveu. Se isso foi um estilo de João, por que ele não usou φιλέω phileo por ἀγαπάω agapao nas suas epístolas? Todo escritor usa uma forma estilística com o objetivo de embelezar sua obra. Se esse foi o caso, por que João não usou nas epístolas onde mais falou de amor? Outro fator importante: usar o verbo φιλέω phileo separadamente é diferente de usá-lo como sinônimo de ἀγαπάω agapao no mesmo contexto. Dessa forma nenhum escritor usou no NT, exceto João. Será que todos os outros escritores eram tão incultos que somente João usou esse estilo para essas duas palavras e esse somente no diálogo de Jesus e Pedro?

Apesar de Paulo ter usado φιλέω phileo também em 1 Co 16.22, então, por que Paulo não usou φιλέω phileo por ἀγαπάω agapao em 1 Co 13 e em outras passagens no mesmo contexto? será que Paulo não tinha esse estilo para ἀγαπάω agapao e φιλέω phileo? Deve-se lembrar que o verbo usado separadamente não é a mesma coisa que usá-lo num mesmo contexto. Portanto, esses poucos versos que φιλέω phileo é usado no Evangelho de João não são decisivos para desfazer as diferenças de significado na interpretação de Jo 21.15-17. O Dr. William Hendriksen, um dos mais respeitados exegetas reformados do NT, admite as diferenças desses verbos. Ele afirma que as diferenças deles estão entre devoção e apenas emoções. Hendriksen, comentando o verso 16 diz: "Pedro dá a mesma resposta de antes. Ele ainda não ousa afirmar que possui o amor de teor mais elevado" (Comentário do NT, pág. 927, Cultura Cristã). Realmente quando se analisa o texto de uma forma mais profunda, não se tem alternativa, se não, dar aos verbos significados diferentes.

ANÁLISE TEXTUAL

João 21:15  Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? 


Σιμων Ιωνα, αγαπᾳς με πλειον τουτων

Simão conhecia muito bem o que Jesus ensinou sobre amor. Um amor de alguém dar a vida por outra pessoa e um amor de orar pelos inimigos (Jo 15.13; Mt 5.44). Os apóstolos traduziram por ἀγαπάω agapao esse amor. Portanto, Pedro sabia muito bem o que Jesus perguntava. Na construção grega Jesus amplia o significado do verbo ἀγαπάω agapao, pois a locução comparativa é composta de um adjetivo neutro πολυ polu na forma comparativa formando uma expressão adverbial, pois modifica o verbo ἀγαπάω agapao. A pergunta de Jesus é se Simão o ama mais que aqueles que estavam ali, logo Jesus identifica a qualidade do amor que pergunta, pois a frase é adverbial modificando o verbo ἀγαπάω agapao. Portanto, πλειον τουτων pleion touton justifica o uso de ἀγαπάω agapao, pois é um amor superior. Pedro sabia sobre o "amarás ao Senhor teu Deus de todo coração" e Jesus evoca um amor superior que não poderia ser como a resposta de Pedro. O Dr. Werner de Boor, em seu comentário do Evangelho de João, afirma: “Ao perguntar, Jesus usou o termo pleno e vigoroso para amor que tem força suficiente para expressar também o amor de Deus.  Pedro não ousa aplicar essa palavra ἀγάπη agape para sua posição perante Jesus" (Comentário Esperança, pág. 209, Editora Esperança). Assim, Jesus repete mais uma vez  se Pedro o ama com o verbo ἀγαπάω agapao. Pedro responde com um sim categórico, mas  com um conceito diferente do que Jesus lhe perguntou. Pode ser que Pedro, quando disse: “tu sabes”, queira se referir ao episodio da negação de Cristo; mostrando com isso que Jesus era testemunha que seu amor era apenas como uma amizade, não como o mandamento dito pelo seu Mestre.

João 21:17  17 Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas?

 λεγει αυτῳ το τριτον, Σιμων Ιωνα, φιλεις με? ελυπηθη ὁ Πετρος ὁτι ειπεν αυτῳ το τριτον: φιλεις με?

João declara que Jesus pergunta a Pedro pela terceira vez, e dessa vez usa o verbo φιλέω phileo. Caso se diga que os significados são sinônimos, estar-se-ia colocando Jesus num dialogo redundante e sem sentido. Por que Jesus perguntaria três vezes a Pedro a mesma coisa? Se alguém argumenta que seria uma forma de Jesus demonstrar a Pedro que ele não o amava necessariamente, apesar de ser um estilo não inteligente, esse argumento aumenta as evidências das diferenças de significado dos verbos, pois Pedro responde três vezes que o ama, só que φιλέω phileo e pela tristeza Pedro não tinha a intenção de responder com satisfação.

O argumento mais forte e decisivo é exatamente o comentário do próprio evangelista João ao afirmar que Jesus pergunta pela terceira vez. João declara que Pedro ficou triste e afirmou o motivo: “Porque Ele lhe disse: Amas-me?”. O próprio autor do livro repete novamente o verbo na expressão que Jesus falou: φιλεις με? “phileis me?”. O autor demonstra que a razão da tristeza de Pedro foi exatamente a expressão que Jesus falou, pois João a repete. Fica óbvio que Jesus estava levando Pedro a refletir sobre o amor objetivo de entrega e de devoção em contraste com uma simples afeição e amizade como traduz o Dr. Hendriksen. Portanto, Pedro se entristeceu porque Jesus não perguntou com o mesmo verbo das duas perguntas, αγαπᾳς με agapas me? Agora, Jesus pergunta com o mesmo verbo que Pedro lhe respondia φιλεις με phileis me?

Alguns argumentam que por existirem algumas outras palavras sinônimas no texto como βοσκω bosko e ποιμανω poimano; αρνιον arnion e προβατον probaton; οιδα oida e γινωσκω ginosko, dizem que é um sinal que ἀγαπάω agapao e φιλέω phileo querem dizer a mesma coisa. Segundo o Dr. Hendriksen, o motivo de Jesus falar cordeiros e ovelhas demonstra uma generalização da sua igreja, que inclui cuidado com todas as faixas etárias. Embora que pareça a mesma coisa, para os ouvintes era importante ter essas diferenças, como também os verbos βοσκω bosko – alimentar e ποιμανω poimaino – pastorear podem demonstrar um ministério completo de pastorear incluindo o cuidado de suprir e alimentar. As diferenças dos verbos οιδα oida e γινωσκω ginosko demonstram diferenças semânticas no próprio NT, pois οιδα oida significa um conhecimento mais abrangente (Mt 15.12; Jo 13.7; 16.30), γινωσκω ginosko, mais prático (Lc 10.22; Jo 7.27). Se fosse apenas um estilo, João teria colocado na segunda resposta de Pedro γινωσκω ginosko, mas não foi o caso. Portanto, Pedro poderia estar afirmando que Jesus tanto sabia οιδα (oida) todas as coisas como também sabia na prática γινωσκω (ginosko) por causa da sua negação. Pedro não ousou declarar que o amava no amor mais completo e perfeito de entrega, mas apenas em afeto. Pedro sempre leva a triste lembrança da sua negação e que Jesus o cura levando a enfrentar uma realidade: Embora que Pedro tenha sido falho no amor para com o seu Mestre, ele o ama com um amor eterno. Portanto, esses aparentes sinônimos não desfazem as diferenças de significado.

Realmente tem-se que admitir que a negação das diferenças de significado dos dois verbos empobrece a cena e leva até ter uma noção de um Jesus com um diálogo não inteligente, repetitivo, pois Pedro termina suas respostas sempre dizendo que ele sabia todas as coisas. Dizer que Pedro estava dizendo que amava a Jesus com um amor Pleno é classificar Pedro como arrogante e ainda não tratado.
Sente-se pelos exegetas que vão pelo caminho de uma exegese que elimina a beleza de um texto e que obscurece a beleza da língua grega e da mensagem que Deus queria realmente falar aos povos de todas as nações, deixando de ouvir os gritos do próprio texto que realmente havia uma intenção diferente para os verbos gregos.

IN DEFENSE OF CELIBACY OF CHRIST: AN ANALYSIS OF FRAGMENT FOUND SUGGESTING THAT JESUS ​​WAS MARRIED





A new debate on celibacy of Jesus Christ was opened after the book best seller by Dan Brown called "Da Vinci Code." This time, the debate was who brought the researcher Karen King, a professor at Harvard Divinity School, Cambridge (Massachusetts). She revealed the discovery of a fragment in Coptic language (ancient Egyptian language) the size of a credit card that reveals the following sentence: "Jesus said to them: my wife ...". In his lecture in Rome, she admits she would not be a proof that Jesus was married. However, it shows that it was a discussion among Christians of the second century on this topic.

We need know that old documents are not synonymous with authentic, as heresies and heretics are also old. The reason is that in the first century there were many heretics and their writings were also passed at that time. Until scribes who were responsible for making copies of the Scriptures tried to corrupt them. Pickering cites in his book The identity of the New Testament Text a quote from Metzger:

Metzger says: Irenaeus, Clement of Alexandria, Tertullian, Eusebius, and many other Church Fathers heretics accused of having tampered with the Scriptures in order to provide support for their particular viewpoints. In the middle of the second century, Marcion eliminated their copies of the Gospel according to Luke, all references to the Jewish background of Jesus. A Harmony of the Gospels Tatian contains several textual changes that gave support to the view or ascetic sect encratita.[1]

At that time, several documents were rejected by the Christian church for not bringing the apostolic signature, nor be consistent with the scope of the rest of Scripture. Because of this, several documents were written on behalf of the apostles, being called "Pseudoepígrafos." Even so, the church, in the early second century, had already closed the canon, although it was not officially organized. Because of this, every document that was not the Scriptures, already recognized by the Church, was rejected.

Besides, according to Dr. Pickering, "from 50 AD now has many Jesus'es, and many Marias. '" Therefore, as evidence that this text refers exactly to Jesus Christ and not the other? Anyway, even if it was, could not undo the testimony of thousands of manuscripts, writers, historians in various places without even mention Jesus as married.

The main focus of heresies that tried to undermine Christianity was in Egypt. William Burgon says:

Rather, the early Christians of Alexandria were probably heavily influenced by the heretics who grew up there and that are known to have corrupted the New Testament text, by Basilides, for example, and Valentinus and his disciples.[2]

So not only had old documents that were ignored and considered apocryphal and heretical, as there were those who tried to omit portions of Scripture or make a canon to support their own heresies as in the case of Marcion. Therefore, a single snippet that says the opposite of other scriptures should not bring any bother to anyone.

Against this is still the testimony of several writers and historians of the early second century would never have referred to Jesus as married or having a wife. Among them are: Papias, Justin, Irenaeus, Hippolytus, Eusebius, Chrysostom and Jerome. All they quoted Scripture and confirmed from the years 100 to confirm its authenticity which, by omission and inference that Jesus was never married.

Another difficulty against Coptic fragment is that since the fourth century versions of the New Testament had circulated in Egypt by name or Menphitic Dialectic of Lower Egypt. If there was any doubt about the celibacy of Christ, the Gospel would not be so accepted in Egypt, and even to translating the vernacular of the region. So if these are translations of Greek copies, then had the release of the Gospels long. The own version, from the original Greek for the Egyptian language of the time demonstrates its authenticity and worthy of acceptance by the Egyptian church.

EVIDENCE OF THEOLOGICAL CELIBACY DE JESUS

The internal evidence about the celibacy of Jesus Christ is only by inference theological and the total omission of the stories of the apostles and prophets. In fact, Jesus would come as "the Lamb of God who takes away the sin of the world" (Jn 1:29, 36). He would come with one purpose: to be the redeemer and the means of salvation for His elect, the Church. Isaiah's description leaves no room for marriage or having a family, since the description of a lamb is suffering:

Isaiah 53:2-4 2 He grew up before him like a tender shoot, and like a root out of dry ground no form nor comeliness; watched him, there is no beauty that we should desire him. 3 He was despised and rejected by men, a man of sorrows and acquainted with grief: and as one from whom men hide their faces he was despised, and we esteemed him not. 4 Surely he has borne our infirmities and carried our sorrows about yourself, and we did esteem him stricken, smitten of God and afflicted.

Although the text does not explicitly celibacy of Jesus shows that he, like lamb and silent sufferer, have a mission of suffering and dedication to redeem himself, since he would be the most rejected of humans and without any appearance.

However, it is noteworthy that marriage is not an obstacle to faith, as some thought monks. However, the purpose of Christ was specific as redeemer of his church, and his bride herself.

The apostles identified that the Church was the very Bride of Christ. This showed that it came with one purpose: to rescue a bride who is not the child of man, but his church whom he called "Bride of the Lamb."

Paul wrote:

Ephesians 5:25-27 25 Husbands, love your wives, even as Christ also loved the church and gave himself up for her 26 to make her holy, having cleansed her by the washing with water through the word, 27 and to present to himself a glorious church, not having spot, or wrinkle, or any such thing, but holy and without blemish.

In this text, Paul uses the image of a bride to teach that Christ came to love his church is his bride, demonstrating his main purpose in coming into the world - redeem it. Paul infers through this text that the marital relationship of vacuum was filled by Christ in his mission to redeem his church.

In several passages that John was an eyewitness reports that the church is the bride of Christ:

John 3:28-29 28 You yourselves are witnesses that I said to you I am not the Christ, but I was sent as his forerunner. 29 He that hath the bride is the bridegroom; friend of the bridegroom, who stands and hears him, rejoices greatly because of the bridegroom's voice. For this joy is fulfilled in me.

Revelation 21:2 2 And I saw the holy city, new Jerusalem, coming down out of heaven from God, adorned as a bride adorned for her husband.

Revelation 21:9 9 Then came one of the seven angels which had the seven vials full of the seven last plagues, and talked with me, saying, Come, I will show thee the bride, the Lamb's wife;

Revelation 22:17 7 The Spirit and the bride say, Come! He that heareth say, Come! Let him who thirsts come, and whoever wishes to receive for free the water of life.

So perhaps still can find other fragments heretics, but will be difficult to breach the barrier and historical testimony of the apostles and prophets manuscripts scattered in museums around the world. The testimony of the manuscripts is very important since been found in several different places, demonstrating that the authority of the autographs in Greek was a reality and its acceptability as truth is incontrovertible.

[1] PICKERING, Wilbur N. The identity of the New Testament Text. Nashville: Thomas Nelson Publishers, 1980, p. 41
[2] Burgon, John William. The last twelve verses of the Gospel According to S. Mark. Ann Arbor: The Sovereign Grace Book Club, 1959, p. 25-26

EM DEFESA DO CELIBATO DE CRISTO: UMA ANÁLISE DO FRAGMENTO ACHADO SUGERINDO QUE JESUS ERA CASADO






Um novo debate sobre o celibato de Jesus Cristo foi aberto depois do livro Best seller de Dan Brown chamado “O Código da Vince”. Dessa vez, quem trouxe o debate foi a pesquisadora Karen King, professora da Escola de Divindade de Harvard, de Cambridge (Massachusetts). Ela revelou a descoberta de um fragmento em linguagem copta (antiga língua egípcia) do tamanho de um cartão de crédito que revela a seguinte frase: “Jesus disse a eles: minha esposa...”. Em sua conferência proferida em Roma, ela admite que não seria uma prova que Jesus era casado. No entanto, ela demonstra que já era uma discussão entre os cristãos do segundo século sobre esse tema.

Precisamos saber que documentos antigos não são sinônimos de autênticos, pois as heresias e os hereges também são bem antigos. A razão disso é que no primeiro século havia muitos hereges e seus escritos eram passados também naquela época. Até copistas que eram responsáveis por fazer cópias das Escrituras tentaram corrompê-las. Pickering cita em seu livro The identity of the New Testament Text uma citação de Metzger:

Metzger afirma: Irineu, Clemente de Alexandria, Tertuliano, Eusébio, e muitos outros Pais da Igreja acusaram os hereges de terem adulterado as Escrituras com a finalidade de prover apoio para seus pontos de vista particulares. Na metade do segundo século, Marcião eliminou das suas cópias do Evangelho segundo Lucas todas as referências feitas à formação judaica de Jesus. A Harmonia dos Evangelhos de Taciano contém várias alterações textuais que deram apoio ao ponto de vista ascético ou da seita encratita.[1] 


 Nessa época, vários documentos eram rejeitados pela igreja cristã por não trazerem a assinatura apostólica e nem serem coerentes com o escopo do restante das Escrituras. Por causa disso, vários documentos foram escritos em nome de apóstolos, sendo chamados de “Pseudoepígrafos”. Mesmo assim, a igreja, no começo do segundo século, já tinha o cânon fechado, embora que não tinha sido oficialmente organizado. Por causa disso, todo documento que não fosse as Escrituras, já reconhecida pela Igreja, era rejeitado.


Alem do mais, segundo o Dr. Pickering, “a partir de 50 d.C. passou a ter muitos Jesus'es, e muitas Marias'”. Portanto, como comprovar que esse texto se refere exatamente a Jesus Cristo e não a outro? De qualquer forma, mesmo que fosse, não poderia desfazer o testemunho de milhares de manuscritos, escritores, historiadores em vários lugares sem ao menos referir Jesus como casado.

O principal foco de heresias que tentava solapar o Cristianismo estava no Egito. Willian Burgon afirma:

Ao contrário, os cristãos primitivos de Alexandria foram, provavelmente, muito influenciados pelos heréticos que cresceram lá e que são conhecidos por terem corrompido o texto do Novo Testamento, por Basilides, por exemplo, e Valentinus e seus discípulos.[2]

Portanto, não somente havia documentos antigos que eram ignorados e considerados apócrifos e heréticos, como havia aqueles que tentavam omitir partes das Escrituras ou fazer um cânon próprio para fundamentar suas heresias como no caso de Marcião. Por isso, um simples fragmento que afirma o contrario das demais Escrituras não deve trazer nenhum incômodo a ninguém.

Contra isso ainda está o testemunho de vários escritores e historiadores do começo do segundo século que jamais se referiram a Jesus como casado ou tendo uma esposa. Dentre eles estão: Papias, Justino, Irineu, Hipólito, Eusébio, Crisóstomo e Jerônimo. Todos eles citaram as Escrituras e confirmaram desde os anos 100 a sua autenticidade a qual confirma, pela omissão e inferência, que jamais Jesus foi casado.

Outra dificuldade contra o fragmento de língua copta é que desde o século IV havia versões do Novo Testamento que circulavam no Egito por nome de Menphitic ou Dialética do Baixo Egito. Se houvesse alguma dúvida acerca do celibato de Cristo, o Evangelho não seria tão aceito no Egito, sendo traduzindo até para a língua vernácula da região. Portanto, se essas são traduções das cópias gregas, então já havia a divulgação dos Evangelhos há muito tempo. A própria versão, vindo do original grego para a língua egípcia da época demonstra a sua autenticidade e digna de aceitação por parte da igreja egípcia.


PROVAS TEOLÓGICAS DO CELIBATO DE JESUS

A prova interna acerca do celibato de Jesus Cristo é apenas por inferência teológica e pela total omissão dos relatos dos apóstolos e profetas. Na verdade, Jesus viria como “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29, 36). Ele viria com um só propósito: ser o redentor e o meio de salvação para os seus eleitos, a Igreja. A descrição de Isaías não dá espaço para casamento ou ter uma família, já que a descrição é de um cordeiro sofredor:

Isaías 53:2-4  2 Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse.  3 Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso.  4 Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.

Apesar de que o texto não explicita o celibato de Jesus, demonstra que ele, como cordeiro mudo e sofredor, teria uma missão de sofrimento e dedicação para redimir, pois ele seria o mais rejeitado dos seres humanos e sem aparência nenhuma.

No entanto, é digno de nota que o casamento não é um entrave para a fé, como pensavam alguns monges. Porém, o propósito de Cristo era específico como redentor da sua igreja, sendo ela mesma a sua noiva.

Os apóstolos identificaram que a Igreja era a própria Noiva de Cristo. Isso demonstrava que ele veio com um só propósito: resgatar uma noiva, que não é filha de homem, mas a sua igreja a quem chamou de “Noiva do Cordeiro”.

Paulo escreveu:

Efésios 5:25-27  25 Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,  26 para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra,  27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.

Nesse texto, Paulo usa a imagem de uma noiva para ensinar que Cristo veio para amar a sua igreja que é a sua Noiva, demonstrando o seu propósito principal em vir ao mundo – redimi-la. Paulo infere através desse texto que o vácuo de relacionamento conjugal de Cristo foi preenchido pela sua missão em redimir a sua igreja.

Em várias passagens João que era uma testemunha ocular relata que a igreja é a noiva de Cristo:

João 3:28-29  28 Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor.  29 O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois esta alegria já se cumpriu em mim.


Apocalipse 21:2  2 Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.


Apocalipse 21:9  9 Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro;


Apocalipse 22:17  7 O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.

Portanto, talvez, ainda se possam achar outros fragmentos heréticos, mas será difícil transpor a barreira histórica e o testemunho dos apóstolos e profetas espalhados por manuscritos nos museus do mundo todo. O testemunho dos manuscritos é muito importante, já que foram achados em vários lugares diferentes, demonstrando que a autoridade dos autógrafos em língua grega era uma realidade e sua aceitabilidade como verdade é incontestável.

[1] PICKERING, Wilbur N. The identity of the New Testament Text. Nashville: Thomas Nelson Publishers, 1980, p. 41
[2] BURGON, John William. The last twelve verses of the Gospel according to S. Marcos. Ann Arbor: The Sovereign Grace Book Club, 1959, p. 25-26]


terça-feira, 4 de setembro de 2012

QUESTIONANDO MAIS UM CLICHÊ: IRMÃO VOTA EM IRMÃO





Entre os muitos clichês no evangelicalismo brasileiro, está a famosa frase em tempo de eleição: “irmão vota em irmão”. Facilmente encontramos esse clichê nas bocas dos políticos evangélicos aproveitadores e de pastores avarentos e corruptos para incentivarem os membros de suas igrejas a votarem.

Esse clichê serve para que pastores mal intencionados, avarentos e “comerciantes do Evangelho” possam pressionar suas ovelhas a votarem nos candidatos que negociam ou dão algum benefício às suas igrejas. Esses pastores ainda sequestram a consciência de suas ovelhas afirmando que elas devem autoridade a eles e que, se elas votarem em outro candidato que eles não indicaram, estarão em rebelião. Mais grave ainda, quando o pastor divide o ministério pastoral com as eleições em nome de trazer benefício ao “povo evangélico”. Esses pressionam suas ovelhas e manipulam-nas com esse mesmo clichê exigindo que elas votem nele.

Alguns ainda têm a ousadia de citar versos bíblicos para justificar esse clichê. No entanto, a Escritura nos orienta de outra forma. Ela nos dá base para desconfiarmos dessa expressão que se torna uma arma para aproveitadores em tempo de política.

Precisamos pensar que o ideal é realmente um homem temente a Deus, que esteja com o seu coração na comunidade (não falo em igrejas específicas, mas na cidade como o todo, pois é isso que poderíamos chamar de “amar o próximo”) e que tenha capacidade para estar nos devidos cargos políticos. No entanto, nem sempre isso acontece. Muitas vezes um irmão se candidata, mas não é capaz suficiente de estar naquele cargo, como também não tem ética política, pois somente pensa em beneficiar sua igreja e seu pastor de origem ou as igrejas evangélicas sem analisar a necessidade no sentido geral da cidade.

Portanto, o temor a Deus inclui tudo isso. Desde estar capacitado para o cargo, zelo pela ética como ter uma visão política holística e não sectária.

Muitos desconhecem que existe no homem caído em Adão a imagem e semelhança de Deus e que existem ainda princípios morais e éticos nesse homem. Foi isso que Paulo afirmou:

Romanos 2:14-15  14 Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos.  15 Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se,

Paulo ainda ensinou aos romanos que ficavam na capital do império e que reclamavam, com certeza, dos governantes buscando rebelar-se contra eles reconhecê-los como ministros de Deus.

Romanos 13:1-4  Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas.  2 De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação.  3 Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela,  4 visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal.

Paulo estava ensinando à igreja de Roma que as autoridades daquela época que eram mais ímpias e idólatras que hoje serviam como ministros de Deus (v.4). Elas cumpriam o propósito de Deus em coibir o mal e equilibrar a maldade humana na natureza herdada em Adão. Portanto, Paulo deixa uma forte base de que Deus usa muito bem as autoridades ímpias para o seu propósito na sociedade. Até mesmo porque existem ímpios mais éticos na política que muitos que se dizem cristãos e crentes.

No Velho Testamento, Deus levantou um homem que não era judeu e chamou-o de “seu ungido”. O nome dele era Ciro, como afirma o profeta Isaías:

Isaías 45:1  Assim diz o SENHOR ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações ante a sua face, e para descingir os lombos dos reis, e para abrir diante dele as portas, que não se fecharão.

Isaías 45:13  13 Eu, na minha justiça, suscitei a Ciro e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificará a minha cidade e libertará os meus exilados, não por preço nem por presentes, diz o SENHOR dos Exércitos.

Isso demonstra mais uma vez que Deus usa ímpios, pois Deus chamou Ciro de seu ungido, escolhido exatamente para cumprir o seu propósito de restabelecer o povo de Israel. Assim também, como Deus usou o rei Nabucodonosor para cumprir o seu propósito de juízo a esse mesmo povo.

Portanto, temos fortes bases para votar em qualquer pessoa que demonstre experiência, ética e conhecimento para administrar a cidade sem que seja necessariamente um crente, que muitas vezes é inapto e desonesto, pois nem sempre estas características estão presentes em crentes ou políticos evangélicos que se candidatam. O próprio Deus exigiu que Moisés escolhesse homens capazes em primeiro lugar:

Êxodo 18:21  21 Procura dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez;

Notem que Deus ordena que Moisés busque homens capazes, primeiro; depois, tementes a Deus e que aborreçam a avareza. Assim, se um ímpio tem mais características que um crente para um determinado cargo, este deve ser escolhido, pois como alguém pode estar à frente de algo que não entende, ou não estudou para isso, ou não buscou desenvolver suas habilidades para tal cargo? Seria ir contra os dons da graça comum que Deus distribui a todos os homens. Da mesma forma, como alguém pode ser escolhido se é avarento demonstrando através de suas maquinações na igreja para eleger-se?

Textos mal interpretados para esse clichê

Existem alguns textos que precisamos interpretá-los aqui. Eles não são difíceis, mas como a maioria que escolhe esse clichê é de pessoas incautas, devemos citá-los e analisá-los.

1 Timothy 5:8   8 Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente.

O contexto que Paulo está advertindo a igreja nesse texto de 1Ti 5.8 é que as viúvas que não tinham parentes estavam sendo esquecidas (v.3,4) e estavam sobrecarregando a igreja com aquelas que tinham parentes. Por causa disso, Paulo fala para que Timóteo exorte a igreja a ter cuidado com os de sua própria casa. Não quer dizer absolutamente nada sobre política ou escolha de candidatos.

Galatians 6:10  10 Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.

O segundo texto também não diz respeito à política, mas o fazer o bem em prática altruísta, no sentido geral. Mesmo porque, se prestarmos atenção, o voto não é um bem altruísta, mas um dever de cidadão dentro de características que foram acima citadas, pois o altruísmo se anula quando passa a ser feito por dever e obrigação. Se partirmos dessa interpretação, somente compraríamos em supermercado, loja de crente; abasteceríamos somente em posto de irmãos da igreja; matricularíamos somente em escolas de irmãos. No entanto, não é isso que o texto quer afirmar, mas que, antes de pensarmos em fazer uma ação social aos de fora, devemos perguntar se nossos parentes ou irmãos da igreja precisam. Isso nunca inclui a política, já que é uma ação social que exige coerção social conforme Émile Durkheim.

Portanto, irmão não é obrigado a votar em irmão. Candidatos irmãos e pastores que manipulam suas ovelhas por esse clichê, devem mudar seu procedimento e entender que os irmãos que se candidatam devem convencer pela capacidade administrativa, ética e verdade, pois tudo isso se resume em temor do Senhor. Caso não haja, ou até mesmo existam outros candidatos melhores em capacidade e comprometimento, os irmãos devem fazer uso da plena liberdade e democracia em votar naqueles candidatos que forem mais capazes e coerentes.